Livro de Aforamento número 041 - Paleografia

equerimento datado de trinta Fls. 193 trinta de Setembro próximo findo, vinha
assinar o termo de transferencia de aforamento, para o seu nome, do terreno
pertencente ao predio terrêo coberto de telhas á Rua Francisco Mendes, numero
um nesta cidade, que adquiriu por compra feita a Amancio Borges Teixeira e sua
mulher Dona Francisca Borges Teixeira, como provou com o traslado de escritura,
passado nas nótas do primeiro oficio desta cidade pelo Tabelião Francisco Ignacio
da Rosa, em nove de Setembro do corrente ano, o qual juntou ao seu requerimento
e lhe foi devolvido neste ato. Em conformidade com o despacho do Senhor
Prefeito, proferido em o citado requerimento, lavrei o presente termo de
transferencia de aforamento para o nome da requerente Maria Faustina Cordeiro
Barreto, do terreno acima referido, o qual de acôrdo com a medição procedida
pelos fiscais João Guimarães de Oliveira e Alexandre Carlos de Azevedo Silva tem as
dimensões e confrontações seguintes: Frente para á Rua Francisco Mendes com
trinta e seis metros, fundos com trinta e oito metros e oitenta centímetros de largura
que os faz com terrenos da Congregação das Irmãs da Pequena Familia do Sagrado
Coração de Jesus, tendo na linha lateral que, digo tendo em cada linha lateral, vinte
metros, dividindo de um lado com terreno de Farah Elias Farah e do outro lado
com terreno de Luiz Franco de Oliveira, formando este terreno uma área de
setecentos e quarenta e oito metros quadrados que ao fôro de um real por metro
quadrado, conforme pagava o antigo foreiro pagará a atual foreira a quantia de
setecentos e quarenta e oito reis de fóros, anualmente. Declarou a nova foreira
neste ato se sujeitar a todas as deliberações que a Prefeitura houver de tomar a bem
de seus interesses e bem assim as seguintes condições: Primeira: A reconhecer a
Prefeitura como legitima Senhora do domínio direto do terreno, não podendo
vende-lo nem aliena-lo sem o prévio consentimento déla a qual consentindo haverá
o laudemio de dois e meio por cento sobre o valôr da transação. Segunda: A pagar
a Prefeitura os fóros todos os anos, não podendo deixar de os pagar por mais de
três anos consecutivos, sob pena de cair em comisso. Terceira: Precisando a
Prefeitura do terreno para utilidade publica a foreira é obrigada a entrega-lo sem
haver pagamento algum, sendo apenas deduzido do presente termo o nu- Fls. 193v