Livro de Aforamento número 041 - Paleografia

Fls. 168v Dona Rossy Leconflée.
Termo de transferencia de aforamento que assina dona Rossy Leconflée, na forma
abaixo:
Aos oito dias do mez de Maio de mil novecentos e quarenta, as treze horas na
Secretaria da Prefeitura Municipal de Cabo Frio, Estado do Rio de Janeiro, aí
presente o cidadão Adolpho Beranger Junior, Prefeito, comigo Secretario abaixo
declarado e também assinado, compareceu dona Rossy Leconflée, representada
neste ato pelo seu bastante procurador, Senhor Mario Salles, como fez certo com a
procuração que exibiu e lhe foi devolvida neste ato, e declarou que de acordo com
o despacho do Senhor Prefeito, exarada em a sua petição datada de treis do
corrente, digo, do corrente mez e ano, vinha assinar o termo de transferencia de
aforamento para o nome de sua constituinte dona Rossy Leconflée, do terreno sito
á Rua Barão do Rio Branco, nesta cidade, cujo terreno adquiriu por compra feita ao
Senhor Augusto Lourenço da Cunha e sua mulher dona Felizarda d’Assumpção
Cunha, como provou com o traslado de escritura passado nas notas do primeiro
oficio desta Comarca pelo Tabelião Francisco Ignacio da Rosa em dose de Abril de
mil novecentos e trinta e nove, o qual juntou ao seu requerimento e lhe foi
entregue neste ato. Em conformidade com o despacho do Senhor Prefeito exarada
em a citada petição, lavrei o presente termo de transferencia de aforamento, para o
nome de Dona Rossy Leconflée, do terreno acima Fls. 169 referido, o qual de
acordo com o termo de aforamento, do antigo foreiro, lavrado as folhas vinte nove
verso do livro numero trinta e cinco de termos de aforamentos desta Prefeitura, tem
as dimensões e confrontações seguintes: Frente para a Rua Barão do Rio Branco,
antiga do Estaleiro, com quarenta metros, com igual numero de metros na linha de
fundos, que os faz pela rua do Caminho do Poço, tendo nas linhas lateraes cento e
vinte dois metros, que divide por um lado com herdeiros de João dos Santos
Amorim e pelo outro lado com terrenos que pertenceram a Braulino Antonio da
Cunha, hoje com quem de direito, formando esse terreno uma area de quatro mil
oitocentos e oitenta metros quadrados, que ao foro de um real por metro quadrado