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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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trabalho correto consiste aqui em ir d<strong>os</strong> conheciment<strong>os</strong> mais gerais a<strong>os</strong><br />

conheciment<strong>os</strong> que dizem respeito a<strong>os</strong> process<strong>os</strong> e descontinuidades<br />

históricas, à sua projeção ou refração na cidade, e inversamente, d<strong>os</strong><br />

conheciment<strong>os</strong> particulares e específic<strong>os</strong> referentes à realidade <strong>urbana</strong><br />

para o seu contexto global. (p. 53).<br />

A cidade não pode ser tomada apenas pelas relações comerciais que se estabelecem<br />

no cotidiano, mas também pelas relações imediatas que marcam o simples contato entre as<br />

pessoas e que pode ser contemplado em conjunto através d<strong>os</strong> vári<strong>os</strong> papéis que <strong>os</strong><br />

indivídu<strong>os</strong> desempenham, ou seja, a família, o trabalho, as relações de vizinhança e outras<br />

formas de sociabilidade que são o resultado da apropriação e utilização d<strong>os</strong> espaç<strong>os</strong><br />

tomad<strong>os</strong> como uma mercadoria associada a<strong>os</strong> objet<strong>os</strong> comercializad<strong>os</strong>, pois para Ortigoza<br />

(2001, p. 2) “a mundialização e a globalização constituem o momento mais avançado do<br />

processo de valorização do espaço”.<br />

Esse espaço pode ser apreendido através das ações objetivas, que podem<strong>os</strong><br />

interpretar como sendo aquelas padronizadas que fundamentam o uso propriamente dito, a<br />

exemplo disso tem<strong>os</strong> as áreas destinadas ao <strong>comércio</strong> de mercadorias e a prestação de<br />

serviç<strong>os</strong>, “como continuidade e parte integrante do processo de produção” (ORTIGOZA,<br />

2001, p. 3) e as subjetivas que podem ser identificadas pelas necessidades e práticas do<br />

consumo. Assim, tem<strong>os</strong> uma área que foi sendo moldada e reconfigurada para atender a<strong>os</strong><br />

ansei<strong>os</strong> de uma sociedade que foi se interagindo às transformações da vida cotidiana com<br />

base nas redefinições e estratégias comerciais associadas, ainda, às relações<br />

socioeconômicas. Para a respectiva autora:<br />

O <strong>comércio</strong>, como continuidade e parte integrante do processo de<br />

produção, reproduz novas formas, cada qual dando margem para que<br />

outras ainda mais padronizadas se estabeleçam. Nesse sentido, o espaço<br />

passa a ser, cada vez mais, controlado e normatizado, criando uma<br />

paisagem mundializada que contém um uso pré-determinado; tudo isso<br />

acaba estabelecendo a programação do próprio cotidiano. (ORTIGOZA,<br />

2001, p. 3).<br />

Tais apontament<strong>os</strong> n<strong>os</strong> fazem refletir sobre o espaço como meio pelo qual a<br />

produção se realiza através da fluidez e da reprodução socioespacial que contém o novo e o<br />

velho como element<strong>os</strong> que interagem no espaço urbano mediatizad<strong>os</strong> pel<strong>os</strong> us<strong>os</strong>, que

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