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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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algum tipo de recorte, priorizar cert<strong>os</strong> element<strong>os</strong>, “abstrair” outr<strong>os</strong>,<br />

tamanha a diversidade nele existente. (p. 17)<br />

Ainda, para o autor, discutir sobre o centro das cidades médias é perceber que o<br />

mesmo não perdeu sua força e que, no entanto:<br />

O item preço e variedade ainda parecem ser pont<strong>os</strong> importantes na<br />

decisão sobre <strong>os</strong> deslocament<strong>os</strong> de divers<strong>os</strong> segment<strong>os</strong>, para adquirir<br />

mercadorias e serviç<strong>os</strong> no centro tradicional dessas cidades. Assim, não<br />

podem<strong>os</strong> dizer que, nas cidades médias, na atualidade, o centro<br />

tradicional perdeu importância. Ele é parte de um todo que articula e<br />

dispersa, que concentra e desconcentra, em um curto período de tempo –<br />

o dia. Terminando o horário de pico, <strong>os</strong> pedestres se vão, lá permanece o<br />

que é imóvel, fixo. Os carr<strong>os</strong> trafegam no período noturno passando pelo<br />

centro, sem nele estacionarem ou sem que seus motoristas o freqüentem.<br />

Nele permanecem as pessoas que fixam moradia, algo que confere, ainda,<br />

algum status àqueles que podem pagar pelo preço de um imóvel nessa<br />

área da cidade. (RUIZ, 2004, p. 23-4)<br />

Partindo da explanação do autor, destacam<strong>os</strong> a questão da <strong>centralidade</strong> cambiante<br />

apontada por Beltrão Sp<strong>os</strong>ito (2001) e concordam<strong>os</strong> quando afirma que o centro p<strong>os</strong>sui<br />

uma característica que o destaca como uma área atrativa, pois <strong>os</strong> inúmer<strong>os</strong> aconteciment<strong>os</strong><br />

diári<strong>os</strong> é que podem ser tomad<strong>os</strong> como referências para afirmarm<strong>os</strong> o reforço da<br />

<strong>centralidade</strong> do próprio centro, uma vez que cada cidade tem uma especificidade que a<br />

aponta como elemento importante de discussão e de compreensão.<br />

Nessa perspectiva, segundo a autora:<br />

A circulação intra-<strong>urbana</strong> vem sofrendo modificações, pois a ampliação<br />

do acesso a<strong>os</strong> veícul<strong>os</strong> automotores permite a ampliação d<strong>os</strong> flux<strong>os</strong> intra<br />

e interurban<strong>os</strong>, através do aumento da mobilidade da fluidez. Há ritm<strong>os</strong><br />

diferenciad<strong>os</strong> desses flux<strong>os</strong>, pois há diferenças entre <strong>os</strong> dias e horári<strong>os</strong> de<br />

funcionamento d<strong>os</strong> estabeleciment<strong>os</strong> comerciais e de serviç<strong>os</strong> localizad<strong>os</strong><br />

no centro principal e em sues eix<strong>os</strong> de desdobrament<strong>os</strong> e n<strong>os</strong> shopping<br />

centers, revelando-se a expressão de uma <strong>centralidade</strong> cambiante,<br />

porque não resulta apenas das relações entre localizações e flux<strong>os</strong><br />

espaciais, mas de suas variações no decorrer do tempo. (BELTRÃO<br />

SPOSITO, 2001, p. 251)<br />

Entretanto, a associação que fazem<strong>os</strong> do centro de Anápolis não é somente sua<br />

relação com as atividades que condensa e concentra não enfocando somente o <strong>comércio</strong><br />

formal, mas também todas as práticas que reúne e dispersa, que cria e recria o diferente, o

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