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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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conseguem ter um lucro com as mercadorias comercializadas. Mas, tem<strong>os</strong> que considerar<br />

que um grande número de trabalhadores informais vive sem orientação e é por isso que<br />

Singer (2000) propõe a formação de uma cooperativa, informando que tod<strong>os</strong> devem estar<br />

(re)unid<strong>os</strong> para que a mesma funcione na perspectiva da solidariedade, embora seja preciso<br />

lembrar mais uma vez que o poder público com a intervenção de capitais pode ser a base<br />

para em conjunto com esses trabalhadores estabelecerem padrões organizacionais da<br />

atividade <strong>informal</strong>.<br />

Realmente se não houver uma organização, muit<strong>os</strong> continuarão excluíd<strong>os</strong> mesmo<br />

estando inserid<strong>os</strong> na categoria d<strong>os</strong> informais, com destaque para <strong>os</strong> ambulantes e camelôs,<br />

já que entre estes também existem divergências quanto às estratégias de comercialização, o<br />

local de atuação, a clientela que atendem e outr<strong>os</strong> element<strong>os</strong> que se associam à<br />

<strong>informal</strong>idade. Contudo, verem<strong>os</strong> se esta alternativa se aplica à pesquisa prop<strong>os</strong>ta no<br />

decorrer da análise d<strong>os</strong> dad<strong>os</strong> que contemplam a temática do <strong>comércio</strong> <strong>informal</strong>, além d<strong>os</strong><br />

demais autores que discorrem sobre o assunto.<br />

Assim, para Tomé (2003) essas questões da <strong>informal</strong>idade podem ser<br />

compreendidas pelo fato de que:<br />

[...] <strong>os</strong> graus de instrução e qualificação profissional, o nível de capital<br />

aplicado e, portanto, <strong>os</strong> graus de precariedade variam muito, e nem todas<br />

essas ocupações são necessariamente estratégias de necessidades básicas<br />

como alimentação, saúde, moradia. Vê-se, por exemplo, que em algumas<br />

das atividades, como em uma micro-empresa prestadora de serviç<strong>os</strong> na<br />

área de micro informática, que não esteja devidamente legalizada, ou<br />

mesmo em pequenas empresas que assumiram parte da produção<br />

terceirizada e contratam de forma ilegal seus funcionári<strong>os</strong>, o rendimento<br />

monetário pode ser maior do que aquele auferido no mercado de trabalho<br />

formal, proporcionando um nível de lucratividade que deixa esse<br />

trabalhador em uma situação financeira confortável. (p. 275).<br />

Contudo, precisam<strong>os</strong> de fato estabelecer parâmetr<strong>os</strong> quanto a quem interessa essa<br />

situação ligada a<strong>os</strong> informais e a diferenciação quanto a<strong>os</strong> vári<strong>os</strong> níveis de atuação d<strong>os</strong><br />

mesm<strong>os</strong>, pois uma grande maioria vive em condições de exploração da força de trabalho,<br />

principalmente se não for proprietário da banca ou do negócio, embora muitas atividades<br />

que se fundamentam na <strong>informal</strong>idade acabam tirando proveito de alguns benefíci<strong>os</strong><br />

ligad<strong>os</strong> à lucratividade. Ainda, de acordo com a respectiva autora,

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