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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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Uma das hipóteses que norteia o n<strong>os</strong>so trabalho de pesquisa está pautada no fato de<br />

que o <strong>comércio</strong> <strong>informal</strong> das ruas, o do camelódromo e do Shopping Popular, configura-se<br />

como novo espaço de consumo atrelado à reafirmação da <strong>centralidade</strong> <strong>urbana</strong>, que pode ser<br />

pensada da seguinte maneira: como uma <strong>centralidade</strong> múltipla, embora o centro continue<br />

exercendo a função de centro potencializador,. Não podem<strong>os</strong> deixar de considerar que as<br />

cidades apresentam uma diversificação e uma multiplicação de centr<strong>os</strong><br />

(multipoli<strong>centralidade</strong> <strong>urbana</strong>); a <strong>centralidade</strong> cambiante pode ser avaliada no âmbito d<strong>os</strong><br />

flux<strong>os</strong> que se manifestam no espaço e de sua conseqüente fluidez; a complexidade das<br />

funções recentralizadas de forma segmentada e especializada (Whitacker, 2003) e uma<br />

<strong>centralidade</strong> polinucleada com a inserção de novas áreas que se tornam centrais do ponto de<br />

vista da funcionalidade e da socioespacialidade.<br />

As tentativas do poder público em acabar com <strong>os</strong> informais que se instalaram nas<br />

ruas e calçadas, se deu através da construção do próprio camelódromo e do Shopping<br />

Popular, mas esta iniciativa não foi suficiente para contê-l<strong>os</strong>, o que permitiu sua volta para<br />

<strong>os</strong> locais públic<strong>os</strong>. Na verdade, tem<strong>os</strong> um centro principal que comporta inúmeras funções<br />

e que se fragmenta nas formas de organização das mesmas, isto é, o <strong>comércio</strong> formal e o<br />

<strong>informal</strong> que competem entre si na disputa pelo espaço, pelo lugar como autores e atores de<br />

uma história de representações entre <strong>os</strong> divers<strong>os</strong> grup<strong>os</strong> sociais, pois cada elemento desse<br />

cenário e a importância do lugar no centro para qualquer atividade que se desenvolva têm<br />

uma trajetória que envolve o cotidiano. Para tal, utilizam<strong>os</strong> uma investigação indireta com<br />

base no levantamento bibliográfico para a preparação da fundamentação teórica, conceit<strong>os</strong><br />

trabalhad<strong>os</strong> e discutid<strong>os</strong> na geografia, mais precisamente na geografia <strong>urbana</strong>, para<br />

compreensão da produção e reprodução do espaço como locus da sociedade.<br />

Sant<strong>os</strong>, assim, avalia quando discute que “é o espaço, isto é, <strong>os</strong> lugares, que<br />

realizam revelam o mundo, tornando-o historicizado e geografizado, isto é, empiricizado.”<br />

(2001, p. 112).<br />

A investigação direta está pautada na coleta de dad<strong>os</strong>, nas informações obtidas com<br />

o trabalho empírico mediante <strong>os</strong> questionári<strong>os</strong>, enquetes e entrevistas para uma apreensão<br />

da realidade levando-se em consideração a dinâmica socioeconômica. Assim sendo, o<br />

método de investigação aplicado para análise d<strong>os</strong> dad<strong>os</strong> é o método dialético com base na<br />

historicidade, uma vez que é preciso enfocar a história da cidade de Anápolis, como

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