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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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humana. Por isso, tornou-se necessário resgatar as transformações mais<br />

profundas que o advento da máquina provocou na n<strong>os</strong>sa vida pessoal e<br />

em n<strong>os</strong>sas relações sociais. Tudo isso com o objetivo de perceberm<strong>os</strong> que<br />

toda n<strong>os</strong>sa sensibilidade e g<strong>os</strong>to passaram a ser cada vez mais filtrad<strong>os</strong><br />

pelo poder da mecanicidade e do artifício, e o cotidiano passou a ser<br />

altamente programado com base nessa ótica. ( p. 174).<br />

Ainda sobre o papel do consumidor do e no centro podem<strong>os</strong> enfatizar o que<br />

Ortigoza (2001) salienta, pois considera que:<br />

A união d<strong>os</strong> frac<strong>os</strong> pode ser a solução para a criação de forças que<br />

p<strong>os</strong>sibilitem uma economia com bases solidárias, capaz de criar<br />

mecanism<strong>os</strong> de sobrevivência em um mundo altamente competitivo e<br />

globalizado. (p. 174).<br />

Para Sant<strong>os</strong> (2000) há uma racionalidade do espaço mediante <strong>os</strong> us<strong>os</strong> pel<strong>os</strong> divers<strong>os</strong><br />

atores, já que:<br />

A solidariedade orgânica resulta de uma interdependência entre ações e<br />

atores que emana da sua existência no lugar. Na realidade, ela é fruto do<br />

próprio dinamismo de atividades cuja definição se deve ao próprio lugar<br />

enquanto território usado. (p. 306).<br />

Devem<strong>os</strong> tomar como parâmetro de análise tais afirmações, visto que as mudanças<br />

tecnológicas não são capazes de anular a apropriação do espaço para fundamentar a<br />

autonomia das trocas no sentido da criatividade, como discute Ortigoza (2001):<br />

Ao mesmo tempo que observam<strong>os</strong> que a nova formulação do g<strong>os</strong>to passa<br />

necessariamente pela criação tecnológica, esta idéia é muito perig<strong>os</strong>a,<br />

pois não podem<strong>os</strong> de modo algum afirmar que se tenha perdido a<br />

p<strong>os</strong>sibilidade criativa e autônoma, fora do reino da tecnologia. É preciso<br />

pensar como p<strong>os</strong>sibilidade o resgate de um tipo de criatividade que esteja<br />

desvinculada da dependência da máquina e do artificialismo da<br />

civilização de consumo. Trata-se de um novo modelo econômico baseado<br />

em atitudes solidárias e, neste caso, muito mais inovadoras. (p. 174).<br />

iniciativa que aparenta maior segurança no que se refere a<strong>os</strong> vári<strong>os</strong> incidentes que ocorrem nessas áreas, como<br />

<strong>os</strong> correntes furt<strong>os</strong> que também geram um mal estar.

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