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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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História Mundial, cada técnica pôde ser localizada no tempo. (SANTOS, 1996) e no espaço<br />

além de que:<br />

Nesta nova fase, o Mundo está marcado por nov<strong>os</strong> sign<strong>os</strong>, como: a<br />

multinacionalização das firmas e a internacionalização da produção e do<br />

produto; a generalização do fenômeno do crédito, que reforça as<br />

características da economização da vida social: <strong>os</strong> nov<strong>os</strong> papéis do<br />

Estado em uma sociedade e uma economia mundializada; o frenesi de<br />

uma circulação tornada fator essencial da transformação que liga<br />

instantaneamente <strong>os</strong> lugares, graças a<strong>os</strong> progress<strong>os</strong> da informática.<br />

(SANTOS, 1996, p. 123).<br />

Tomando tais apontament<strong>os</strong> tem<strong>os</strong> na visão de Carl<strong>os</strong> (2002) o seguinte:<br />

Nesse contexto de produção de aparências, a mundialização<br />

restabelece/reforça o “mundo da mercadoria” e desenvolve <strong>os</strong> limites da<br />

troca. As relações entre processo de produção e desenvolvimento das<br />

forças produtivas produzem no mundo moderno novas p<strong>os</strong>sibilidades de<br />

realizar a acumulação, que, em sua fase atual, liga-se cada vez mais á<br />

produção do espaço-produção que se coloca numa perspectiva, onde<br />

nov<strong>os</strong> lugares ganham valor de uso. O processo de reprodução do espaço<br />

a partir do processo reprodução da sociedade se realiza, produzindo<br />

novas contradições, suscitadas pela extensão do capitalismo, o que n<strong>os</strong><br />

coloca diante das necessidades de aprofundar o debate em torno das<br />

contradições entre o público e o privado; espaço do consumo e consumo<br />

do espaço. (p. 178).<br />

No entanto, Lefèbvre (1991) avalia que esse processo envolve:<br />

E pr<strong>os</strong>segue dizendo que:<br />

[...] a integração da juventude no mercado, no consumo, procurando-se<br />

para ela uma cotidianidade paralela. Tende-se a constituir uma essência,<br />

a juvenilidade, dotada de atribut<strong>os</strong> e de propriedades comercializáveis,<br />

p<strong>os</strong>suída por uma parte da população privilegiada, ou assim considerada,<br />

justificando-se desse modo a produção e o consumo de objet<strong>os</strong> marcad<strong>os</strong><br />

(roupas entre outras coisas, que resumem e simbolizam <strong>os</strong> blue jeans). (p.<br />

182)<br />

As mulheres consumidoras, orientam (em aparência) o consumo da<br />

sociedade burocrática de consumo dirigido (em outras palavras, a<br />

manipulação das necessidades se faz em função da Feminilidade, assim<br />

como da Juvenilidade) (1991, p. 184).

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