centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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Um Ano 16 11,11 Dois Anos 7 4,86 Mais de Dois Anos 86 59,72 Em Branco 1 0,69 Total 144 100,00 Fonte: Trabalho de Campo Com relação à tabela 15, temos os motivos que levaram os comerciantes desse segmento a se instalarem no centro, principalmente nas ruas com elevados fluxos, sendo que o principal foi o fato de ser o local mais movimentado da área, apontando também para as 24 pessoas que não responderam por pensar que tínhamos a intenção de organizar algum movimento para retirá-los do lugar, enquanto que 27, isto é 18,75%, se enquadram na categoria denominada de “outros” . Tabela 15-Motivo pelo qual montou o negócio na área central-2003 Motivo Freqüência % Opção 17 11,81 Aluguel Mais Barato 9 6,25 Localização e Fluxo 62 43,06 Outros 27 18,75 Não Sabe 5 3,47 Em Branco 24 16,67 Total Fonte: Trabalho de Campo, 2003 144 100,00 De acordo com todas as considerações apontadas até o momento sobre o perfil dos comerciantes informais, a questão mais interessante para avaliarmos nossa proposta de tese está relacionada aos motivos que levaram esses trabalhadores a se instalarem no centro de Anápolis, já que o fator da localização em função dos fluxos foi decisivo para iniciarem a atividade, isto é, 62 (43,06 %) das pessoas que responderam os questionários fizeram esta afirmação. Contudo, queremos ressaltar que mesmo os informais sendo considerados um problema do ponto de vista das relações trabalhistas e fiscais, não há como negar que vêm aumentando consideravelmente seu número devido aos preços de suas mercadorias serem mais acessíveis, além do fator generalizante que é a variedade das mercadorias, apontado inúmeras vezes nesse trabalho. Os dados do gráfico 6 revelam que há mesmo essa variedade de produtos, como os eletrônicos que representam um percentual de 19,44 %, enquanto que as roupas apontam
para maiores números, ou seja, 40,28 %. Podemos, também, encontrar produtos diversificados numa mesma banca, identificando o processo da generalização do comércio local em que há disputas entre os espaços de comercialização que envolve os proprietários dos negócios e uma disputa pelos espaços que se ligam aos usos e circulação das pessoas. Gráfico 6-Tipos de produtos comercializados-2003 26,39% 19,44% 0,69% 0,69% Fonte: Trabalho de campo 2,08% 2,78% 7,64% 40,28% Isto pode ser pensado da maneira como Debord (1997) apontou: Eletro-eletrônicos Eletro-eletrônicos e Variados Alimentos Roupas Roupas e Outros Variados Outros Em Branco
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACU
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Dedicatória Ao “tio Zezinho” q
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à Prof. Cidinha do curso de Estat
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ABSTRACT This work seeks to analyze
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Tabela 11. Condição de Proprietá
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Foto 18 Localização da banca na R
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NOS ESPAÇOS DE CONSUMO NA ÁREA CE
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Para Soares (1994): conseqüência
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espectivas atividades existentes e
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É nesse espaço da cidade que disc
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novos e/ou velhos 3 espaços destin
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Contudo, tais equipamentos comercia
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Uma das hipóteses que norteia o no
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pesquisados ou mesmo apenas comenta
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capitalismo. Nessa perspectiva, pod
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APRESENTAÇÃO A oportunidade de tr
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apontamos como fundamentais apenas
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centro urbano, partindo de Lefèbvr
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tentativa de entender o processo de
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[...] como formas espaciais produzi
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os responsáveis pelo início do mo
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Sobre a dinâmica das cidades podem
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Claval considera a teoria da cidade
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centrais são as que refletem a car
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comercial, administrativo, financei
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acordo com o poder aquisitivo das d
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do espaço urbano e a dinâmica do
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Para tal é necessário traçarmos
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pode ser caracterizado, em primeiro
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Já os desdobramentos da área cent
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Dessa forma, a localização de ati
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Para Gottdiener (1993), toda essa m
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Se por um lado discutimos a central
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Este processo de recomposição esp
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Se tomarmos como parâmetro todos e
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1.3. O centro, a dinâmica do uso d
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compra de um direito de propriedade
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dialética mumificada, o avanço da
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que “muitas vezes permitiram a ex
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visam a recuperar áreas que possam
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tange a área central, pois há que
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assim que o valor imobiliário da r
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Nesta condição transformam o espa
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função para compreender a dinâmi
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Nessa perspectiva, ele argumenta qu
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formal, também fazem parte das est
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desenvolvimento do comércio e do c
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Tomemos essa idéia a partir do fat
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portanto, da forma urbana, mesmo qu
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transformam os hábitos dos consumi
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semelhança e diferença. A semelha
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Analisar o comércio e o consumo, n
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Para Pintaudi (1989): origem a uma
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Assim, as novas formas comerciais v
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Para Trindade Jr. (2001) a correla
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eprodução, num determinado moment
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atrair atividades com maior conteú
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Em nosso raciocínio, destacamos, a
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formais e informais, embora vários
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que acrescenta: “se alguém de ou
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deficiências do sistema em que uns
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para que a informalidade continue e
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antes mesmo da própria mercadoria
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pontos como informais, reforçando
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Nelas, realmente encontramos aquele
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capital monopolista passam a ser ex
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conseguem ter um lucro com as merca
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informais. De fato, seria irônico,
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O que podemos apontar são as dispa
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Assim, entendemos que a dinâmica d
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No Brasil, as primeiras experiênci
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economia que busca alternativas mes
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como empregados e que recebem salá
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ele são atingidas. Mas aí temos,
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pessoas e veículos, e contribuem p
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atividades não promovem a geraçã
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Esta posição do referido autor po
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O acirramento das condições socia
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(re)produção não só do capital,
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consumiendo, en todo lugar y en tod
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informal a partir do que chamou de
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espaciais. As análises revelaram a
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que o que considera como passagem d
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como força que se impõe de forma
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como característica que qualifica
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valor econômico, menos redutor do
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pois é um espaço que combina elem
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dos modos de produção quando, no
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de tudo, dependendo da estação e
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países, demonstrando a forte prese
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O que importa aos consumidores dest
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informal se desenvolve, ou seja, é
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chamada “crise da cidade” que v
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os espaços das ruas, praças e cal
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espaços como receptáculos de mani
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“pois usualmente a sociologia tem
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se associa à compra e à venda de
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E prossegue dizendo: O Código Civi
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lhe dando direito ao estacionamento
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urbanisticamente com a intenção d
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depredação física e, ao nosso en
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airro também pode ser pensada na v
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Assim, sob a forma da renovação u
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numa mesma cidade” (SOBARZO, 2004
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necessidade de grandes espaços e d
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Esse eixo expressa a relação exis
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meio de fenômenos globais como de
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E ainda: Dessa maneira: Essa global
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Há uma outra versão a respeito da
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O núcleo urbano que formou a cidad
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Quadro 1- Periodização da Cidade
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_ Período %Ano 1872 - 1900 1901 -
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Todos esses apontamentos levantados
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arrecada impostos (ICMS), é o seto
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comércio formal, isto é, há uma
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hotel, lanchonetes, beneficiamento
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Setembro, Manoel da Abadia e a Aven
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RAMIREZ, Francisco José. Severinos
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SANTOS, Milton. A natureza do espa
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SOUZA, M. J. L. de. O Território:
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