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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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de médio e grande porte, ligad<strong>os</strong> muitas vezes a empresas de porte<br />

nacional e transnacional. (p. 236).<br />

Assim, podem<strong>os</strong> ainda destacar que as novas formas comerciais e a redefinição da<br />

<strong>centralidade</strong> <strong>urbana</strong> passam por um processo que é histórico quanto à localização das<br />

atividades comerciais e de serviç<strong>os</strong> e dinâmic<strong>os</strong>, pois devem<strong>os</strong> enfocar as mudanças n<strong>os</strong><br />

papéis das cidades estabelecidas pela rede <strong>urbana</strong>, o próprio crescimento das cidades, a<br />

questão da expansão do tecido urbano, infra-estrutura para <strong>os</strong> transportes, pois o<br />

deslocamento é de fundamental importância para essa redefinição, além d<strong>os</strong> investiment<strong>os</strong><br />

n<strong>os</strong> setores público e privado, que configuram como estratégias para o setor imobiliário<br />

quanto a<strong>os</strong> diferentes us<strong>os</strong> do solo (residencial, comercial e de serviç<strong>os</strong>). Beltrão Sp<strong>os</strong>ito<br />

aponta que:<br />

As áreas centrais estão se multiplicando e a observação dessa tendência<br />

pode ser reconhecida como resultado de uma lógica que passou a orientar<br />

a constante dinâmica de reestruturação das cidades brasileiras. A<br />

multiplicação de áreas de concentração de atividades comerciais e de<br />

serviç<strong>os</strong> revela-se através de nova espacialização <strong>urbana</strong>, permitindo-n<strong>os</strong><br />

identificar o conceito de centro prevalentemente à dimensão espacial da<br />

realidade. Em outras palavras, o reconhecimento da multiplicação de<br />

áreas centrais de diferentes importâncias e papéis funcionais pode se dar<br />

através da observação da localização das atividades comerciais e de<br />

serviç<strong>os</strong>. (p. 238).<br />

Tod<strong>os</strong> esses apontament<strong>os</strong> revelam que a <strong>centralidade</strong> é definida pel<strong>os</strong> flux<strong>os</strong> intra e<br />

interurban<strong>os</strong> express<strong>os</strong> pel<strong>os</strong> nós de circulação ligad<strong>os</strong> à localização das atividades<br />

comerciais e de serviç<strong>os</strong>. A autora também considera que:<br />

O que é central é redefinido em escalas temporais de médio e longo prazo<br />

pela mudança na localização territorial de atividades. A <strong>centralidade</strong> é<br />

redefinida continuamente, inclusive em escalas temporais de curto prazo,<br />

pel<strong>os</strong> flux<strong>os</strong> que se desenham através da circulação das pessoas, das<br />

mercadorias, das informações, das idéias e d<strong>os</strong> valores. (Beltrão Sp<strong>os</strong>ito,<br />

2001, p. 238)<br />

As mudanças no <strong>comércio</strong> e, também, nas formas de consumo estão ligadas à<br />

independência do próprio <strong>comércio</strong> em relação à indústria, já que de acordo com Pintaudi<br />

(1992):<br />

O <strong>comércio</strong> foi, por muito tempo, considerado atividade dependente da<br />

indústria. Hoje não podem<strong>os</strong> afirmar a mesma coisa. Nesse setor da<br />

economia, o processo de concentração e de centralização do capital está

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