13.04.2013 Views

centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

singular, no contexto das estratégias de atração que estão interligadas por relações espaciais<br />

e temporais diferenciadas.<br />

Assim, Ruiz (2004) aponta que:<br />

O centro das cidades, normalmente, é bem servido de infra-estrutura, nele<br />

as condições de água, esgoto, rede elétrica, asfalto, transporte coletivo,<br />

calçamento, coleta de lixo, entre outr<strong>os</strong>, não são problemas, fato que não<br />

é, comumente, verificado nas porções periféricas pobres dessas mesmas<br />

cidades. Assim, valorizam-se essas porções em detrimento de outras. (p.<br />

26).<br />

Tomando como base as considerações que Ruiz apontou, verificam<strong>os</strong> que o centro<br />

de Anápolis apresenta uma dinâmica que contempla essa idéia da infra-estrutura, uma vez<br />

que é uma área propícia para a localização das atividades comerciais, como também no que<br />

tange ao uso residencial, embora muitas pessoas já tenham deixado de morar na área central<br />

a partir de duas vertentes, ou seja, quem p<strong>os</strong>sui melhores condições de vida vêm optando<br />

por morar n<strong>os</strong> condomíni<strong>os</strong> fechad<strong>os</strong>, auto-segregando-se d<strong>os</strong> problemas sociais presentes<br />

nas cidades, que por sua vez também constituem uma realidade nestas.<br />

Por outro lado, aqueles que não puderam mais pagar pel<strong>os</strong> preç<strong>os</strong> d<strong>os</strong> aluguéis<br />

devido à dinâmica do mercado imobiliário tiveram que escolher ou foram escolhid<strong>os</strong> por<br />

outr<strong>os</strong> lugares. Assim, a pesquisa de Freitas (2004) sobre a segregação socioespacial,<br />

revelou que o centro pode ser avaliado como uma área concentradora de renda, podendo<br />

para <strong>os</strong> que nele residem manter o status de viver ali e dispor d<strong>os</strong> bens de consumo<br />

coletivo, que geralmente, não estão na periferia.<br />

Sobre o centro, Freitas (2004) discorre que:<br />

Embora seja a área que apresenta o menor quantitativo populacional, sua<br />

densidade demográfica é a mais elevada. Há pouc<strong>os</strong> lotes vag<strong>os</strong> nessa<br />

área. Dadas as características da formação da cidade, que seguiu a forma<br />

tradicional, seu núcleo foi adensado pela elite e a sua periferia, num<br />

primeiro momento, foi sendo ocupada, naturalmente, por seu crescimento<br />

vegetativo e pessoas que migraram para a cidade, num processo de<br />

autoconstrução. (p. 75).<br />

O que buscam<strong>os</strong> avaliar, nesse caso, são as condições atrativas que o centro agrega,<br />

uma vez que é uma área dotada de infra-estrutura que fundamenta as relações contraditórias<br />

e p<strong>os</strong>síveis do ponto de vista da concentração e do contato entre <strong>os</strong> seus usuári<strong>os</strong>. A

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!