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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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elações associadas ao paradigma das cidades e seus centr<strong>os</strong>. O que tem<strong>os</strong>, então, são<br />

formas e funções que convivem num ambiente que combina a técnica e a “arte do saber<br />

fazer”, já que as bancas exp<strong>os</strong>tas nas ruas e calçadas convivem com <strong>os</strong> padrões imp<strong>os</strong>t<strong>os</strong> às<br />

empresas que atuam no setor terciário. No entanto, é preciso conhecer a região Centro-<br />

Oeste destacando a realidade de Anápolis e a relação com o centro principal e tradicional.<br />

3.1. A Região Centro-Oeste e o surgimento de uma cidade média: Anápolis e a relação<br />

com o centro principal<br />

3.1.1. P<strong>os</strong>ição Geográfica e Estratégia de Desenvolvimento Comercial<br />

Para compreenderm<strong>os</strong> a urbanização brasileira devem<strong>os</strong> avaliar o processo a partir<br />

das periodizações elencadas por divers<strong>os</strong> autores que a dividem em três moment<strong>os</strong> básic<strong>os</strong><br />

para o entendimento da ocupação do território brasileiro. (FREITAS, 2004)<br />

De acordo com Freitas (2004), autores como Chaffun (1995) consideram que:<br />

O momento que antecede o primeiro período foi marcado pela<br />

distribuição da população sobre o território brasileiro determinada pel<strong>os</strong><br />

cicl<strong>os</strong> econômic<strong>os</strong> constituíd<strong>os</strong> no Brasil. Esse momento foi<br />

caracterizado por uma sociedade rural, com <strong>os</strong> síti<strong>os</strong> urban<strong>os</strong> isolad<strong>os</strong> e<br />

desconectad<strong>os</strong> entre si. As cidades eram pequenas, e a grande maioria<br />

estava concentrada no litoral, muitas servindo de porto empório para as<br />

exportações de produt<strong>os</strong> primári<strong>os</strong>. A taxa de urbanização brasileira,<br />

representavam apenas 30% da população total até 1940. A crise<br />

econômica mundial de 1929 atingiu o Brasil, provocando um dinamismo<br />

urbano, demográfico e econômico. A crise da cafeicultura intensifica a<br />

fuga de populações do campo para as cidades e também contribui para<br />

alargar o horizonte de ocupação do espaço brasileiro, principalmente pela<br />

mobilidade da população em direção ao Centro-Oeste. (FREITAS, 2004,<br />

p. 12)<br />

E pr<strong>os</strong>segue dizendo, conforme Chaffun (1995) que:<br />

O período de 1945 até 1980 foi caracterizado pela grande transformação<br />

na base produtiva com fortes impact<strong>os</strong> na urbanização. Isso decorreu,<br />

principalmente, como conseqüência da 2ª Guerra Mundial, que acelerou a<br />

atividade industrial, promovendo reforma estruturantes na base produtiva<br />

e nas relações de trabalho, aumentando a empregabilidade nas cidades o<br />

que alimentou uma intensa mobilidade de populações do campo para as<br />

cidades, acelerando o processo de urbanização. Neste mesmo período, a<br />

partir de 1965, “a combinação do crescimento demográfico intenso com a

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