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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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Para Gottdiener (1993), toda essa modificação na estrutura <strong>urbana</strong> está associada ao<br />

fato de que p<strong>os</strong>suím<strong>os</strong> hoj, uma forma de espaço de assentamento, que significa a própria<br />

produção do espaço urbano, polinucleada e funcionalmente integrada pela matriz<br />

tridimensional de organização social, embora este também faça menção ao fato de que não<br />

podem<strong>os</strong> imaginar um novo modelo de desenvolvimento urbano, pois essas considerações<br />

não fazem parte somente das relações de integração espacial enfatizadas por representações<br />

de zonas concêntricas, mas também ds “ligações hierarquicamente estruturadas a process<strong>os</strong><br />

do sistema global, como acumulação de capital e a nova divisão internacional do trabalho”<br />

(GOTTDIENER, 1993, p. 17).<br />

Diante disso afirmam<strong>os</strong> que o processo de suburbanização está ligado à constituição<br />

de uma nova <strong>centralidade</strong> <strong>urbana</strong> através da desconcentração de atividades terciárias para<br />

outras áreas, pois:<br />

[...] a desconcentração foi a conseqüência de muit<strong>os</strong> an<strong>os</strong> de crescimento<br />

suburbano fora d<strong>os</strong> centr<strong>os</strong> da cidade, a distâncias cada vez maiores. O<br />

que mais surpreende a um observador desse fenômeno é a maneira pela<br />

qual, no tempo, o subúrbio enquanto forma de espaço de assentamento<br />

evoluiu mais depressa do que o conceito que tem<strong>os</strong> dele. Está claro<br />

atualmente, que <strong>os</strong> primeir<strong>os</strong> analistas especialmente aqueles que foram<br />

afetad<strong>os</strong> pela relativa singularidade de desenvolviment<strong>os</strong> individuais.<br />

Todavia podem<strong>os</strong> entender a suburbanização como parte de um processo<br />

global de desenvolvimento que evoluiu através de uma série de estági<strong>os</strong>.<br />

(GOTTDIENER, 1993, p. 20)<br />

Assim, podem<strong>os</strong>, ainda, considerar que as novas formas comerciais e a redefinição<br />

da <strong>centralidade</strong> <strong>urbana</strong> passam por um processo que é histórico quanto à localização das<br />

atividades comerciais e de serviç<strong>os</strong> e, dinâmico, pois devem<strong>os</strong> enfocar as mudanças n<strong>os</strong><br />

papéis das cidades estabelecid<strong>os</strong> pela rede <strong>urbana</strong>, como o próprio crescimento delas, a<br />

questão da expansão do tecido urbano e a infra-estrutura para <strong>os</strong> transportes, pois o<br />

deslocamento é de fundamental importância para essa redefinição, além d<strong>os</strong> investiment<strong>os</strong><br />

n<strong>os</strong> setores público e privado, que configuram como estratégias para o setor imobiliário<br />

quanto a<strong>os</strong> diferentes us<strong>os</strong> do solo (residencial, comercial e de serviç<strong>os</strong>). Beltrão Sp<strong>os</strong>ito<br />

(2001) aponta que:<br />

As áreas centrais estão se multiplicando e a observação dessa tendência<br />

pode ser reconhecida como resultado de uma lógica que passou a orientar

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