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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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de ajudar a família, e muitas vezes, aumentar a renda, o que também podem<strong>os</strong> associar ao<br />

que Malaguti (2000) apontou quando afirmou que muitas pessoas trabalham em atividades<br />

formais, mas nas horas vagas desenvolvem alguma função ligada à <strong>informal</strong>idade.<br />

Para Martins (2003):<br />

No chamado neoliberalismo, o Estado se torna o estado mínimo, que abre<br />

mão de suas responsabilidades sociais; a sociedade civil é que tem de<br />

resolver <strong>os</strong> seus problemas. (...) Quando pensam<strong>os</strong> no alternatismo,<br />

podem<strong>os</strong> ver que a população mesma está construindo a alternativa, uma<br />

alternativa includente, não uma alternativa que aprofunde o abismo com<br />

o existente, não a recusa das contradições da sociedade atual. Uma<br />

alternativa includente provoca a necessidade de resolver, de criticar, de<br />

recusar a excludência desta n<strong>os</strong>sa sociedade; a recusa, sobretudo da dupla<br />

sociedade, uma sociedade daqueles que só tem obrigações de trabalho e<br />

não têm absolutamente mais nada, e uma sociedade daqueles que te em<br />

princípio absolutamente tudo e nenhuma responsabilidade pelo destino<br />

d<strong>os</strong> demais. (p 37).<br />

De acordo com a idade d<strong>os</strong> que trabalham como camelôs e ambulantes, tem<strong>os</strong> que<br />

há 44, ou seja, 30,56% ligad<strong>os</strong> à faixa estaria de 11 a 20 an<strong>os</strong> 75 , embora o que buscam<strong>os</strong><br />

destacar de fato, são as pessoas que têm entre 31 a 40 an<strong>os</strong>, 29,17% , justificando o fato de<br />

que nesta faixa etária há a responsabilidade de aumentar a renda para garantir o sustento da<br />

família, já que 43,75% d<strong>os</strong> entrevistad<strong>os</strong> são casad<strong>os</strong> e p<strong>os</strong>suem de 1 a 4 filh<strong>os</strong>. Os que têm<br />

de 1 a 2 correspondem ao percentual de 37,50%, enquanto que a categoria de 3 a 4 filh<strong>os</strong> é<br />

responsável por 18,06%, e mesmo que o número de pessoas que não p<strong>os</strong>suem filh<strong>os</strong> tenha<br />

sido maior, ou seja, 55% do total, não significa que não tenham responsabilidades, pois as<br />

pessoas estão procurando constituir uma família quando a situação financeira apresentar-se<br />

um pouco mais estabilizada.<br />

Ainda com relação àqueles que têm de 41 a 50 an<strong>os</strong>, destacam<strong>os</strong> que 29 pessoas,<br />

(20,14%) do total trabalham nessa condição por não terem mais idade para serem<br />

contratad<strong>os</strong> pelas empresas, já que após <strong>os</strong> 40 an<strong>os</strong> fica difícil se enquadrar no mercado de<br />

trabalho. O gráfico 2 e a tabela 9 destacam <strong>os</strong> motiv<strong>os</strong> que levaram as pessoas a se<br />

inserirem no mercado como camelô e ambulante, de acordo com a idade.<br />

75 Esta categoria aponta para as pessoas que trabalham na atividade para ajudar a família, embora haja aqueles<br />

que trabalham como camelôs, e a idade que representa 11 an<strong>os</strong> foi escolhida para categorizar o gabarito de<br />

resp<strong>os</strong>tas.

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