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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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tange a área central, pois há questões ligadas à legislação <strong>urbana</strong>. Também pelo próprio<br />

papel que o centro vem desempenhando no conjunto da cidade no decorrer d<strong>os</strong> temp<strong>os</strong>,<br />

introduzindo novas decisões, o que caracteriza mudanças na dinâmica do uso e ocupação do<br />

solo urbano, pois:<br />

Como a cidade é um campo de constante atuação d<strong>os</strong> capitais<br />

incorporadores, que tem no ganho fundiário um componente importante<br />

para a valorização de seus capitais, <strong>os</strong> investiment<strong>os</strong> são sempre dirigid<strong>os</strong><br />

para as áreas da cidade onde são maiores as p<strong>os</strong>sibilidades de realizarem<br />

lucr<strong>os</strong>. (VIEIRA, 2002, p. 276).<br />

É preciso considerar o que Carl<strong>os</strong> (2001) aponta com relação às contradições do<br />

espaço, uma vez que o centro tem a função de integrar e dispersar mediante a articulação e<br />

a diferenciação d<strong>os</strong> us<strong>os</strong>, que podem ser retratad<strong>os</strong> nas ruas e calçadas pois:<br />

A relação entre processo de produção-desenvolvimento das forças<br />

produtivas, produzem no mundo moderno, novas p<strong>os</strong>sibilidades de<br />

realizar a acumulação, que em sua fase atual, liga-se cada vez mais à<br />

produção do espaço – produção que se coloca numa nova perspectiva,<br />

onde nov<strong>os</strong> lugares ganham valor de uso. O processo de reprodução do<br />

espaço a partir do processo de reprodução da sociedade se realiza hoje,<br />

produzindo novas contradições – suscitadas pela extensão do capitalismo,<br />

o que n<strong>os</strong> coloca diante da necessidade de aprofundar o debate em torno<br />

das contradições que n<strong>os</strong> coloca diante da necessidade de aprofundar o<br />

debate em torno das contradições entre o espaço público e o privado,<br />

espaço do consumo - consumo do espaço, abundância relativa da<br />

produção - novas raridades, fragmentação – globalização do espaço.<br />

Todavia a contradição entre o processo de contradição social do espaço e<br />

sua apropriação privada está na base do entendimento da reprodução<br />

espacial hoje. (p. 64).<br />

De acordo com a autora, o processo de (re)produção do centro urbano se realiza<br />

mediante as contradições do sistema capitalista destacando a relação entre o público e o<br />

privado, o consumo do/no espaço, as novas <strong>centralidade</strong>s, entendidas como mudanças nas<br />

formas espaciais, que estão cada vez mais subordinadas ao mercado, gerando “um espaço<br />

que se reproduz e é transformado em mercadoria” (Carl<strong>os</strong>, 2001, p. 64) e que por sua vez<br />

caracteriza a propriedade privada do solo urbano.<br />

uma localidade, projetam para a área um novo padrão de ocupação no futuro e definem o uso d<strong>os</strong> lotes de<br />

terreno - seus empreendiment<strong>os</strong> - segundo este padrão de ocupação virtual” (p.37-38).

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