13.04.2013 Views

centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

govern<strong>os</strong> ‘globais”, por exemplo, o Banco Mundial e o Fundo Monetário<br />

Internacional, cuidam de interesses “globais”. As demais empresas e<br />

instituições raramente têm uma força ‘global”. (p. 335).<br />

Dessa forma, as pessoas que sobrevivem do <strong>comércio</strong> ambulante (o das ruas e<br />

camelódrom<strong>os</strong>) estão totalmente fora dessa força global a que se refere o autor. A respeito<br />

do <strong>comércio</strong> de rua voltarem<strong>os</strong> a discutir no item a seguir que trata das questões que<br />

envolvem <strong>os</strong> ambulantes e camelôs e <strong>os</strong> nov<strong>os</strong> espaç<strong>os</strong> de consumo, a relação existente<br />

entre as manifestações no/do espaço e as temporalidades presentes na ação humana.<br />

2.3. Os ambulantes e <strong>os</strong> camelôs: nov<strong>os</strong> espaç<strong>os</strong> de consumo, nov<strong>os</strong> us<strong>os</strong> e<br />

manifestações do/no centro.<br />

O que querem<strong>os</strong> discutir neste item são as relações existentes entre <strong>os</strong> ambulantes e<br />

camelôs que estão localizad<strong>os</strong> no centro das cidades a partir da configuração de um novo<br />

espaço de consumo que retrata <strong>os</strong> nov<strong>os</strong> us<strong>os</strong> e manifestações das práticas socioespaciais.<br />

Assim, tomam<strong>os</strong> como análise em todo n<strong>os</strong>so discurso a realidade da respectiva categoria,<br />

uma vez que apontam<strong>os</strong> o local onde instalam suas bancas nas ruas e calçadas como um<br />

novo ou até mesmo um velho espaço de consumo.<br />

Como já ressaltam<strong>os</strong> em outro momento, o “novo” se dá pel<strong>os</strong> nov<strong>os</strong> hábit<strong>os</strong> e<br />

práticas do consumo, enquanto que a referência que fazem<strong>os</strong> ao “velho” é do ponto de vista<br />

do início dessa função de modo geral. O que buscam<strong>os</strong> entender são as estratégias lançadas<br />

por esses trabalhadores para garantir a sobrevivência como também, o uso de um espaço<br />

que contempla todas as formas e funções presentes. O centro está repleto de atividades que<br />

criam um ambiente de situações diferenciadas umas das outras, com singularidades que<br />

caracterizam a dinâmica d<strong>os</strong> espaç<strong>os</strong> intra-urban<strong>os</strong>, pois tem<strong>os</strong> o encontro da formas e o<br />

conteúdo, que por sua vez também caracterizam as atitudes das pessoas que ali<br />

permanecem para realizar qualquer atividade, principalmente as que concernem ao<br />

consumo, já que a cidade e o centro propriamente dito são <strong>os</strong> lugares das p<strong>os</strong>sibilidades.<br />

Entretanto, é preciso considerar que <strong>os</strong> centr<strong>os</strong> de algumas cidades são tid<strong>os</strong> como<br />

“lugares de consumo” atrelad<strong>os</strong> ao “consumo d<strong>os</strong> lugares”, visto que Carl<strong>os</strong> (2004) destaca

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!