13.04.2013 Views

centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

outras áreas em função da localização de novas formas de comercialização, que podem ser<br />

justificadas pelas estratégias locacionais, como já ressaltam<strong>os</strong> anteriormente. A<br />

<strong>centralidade</strong> também pode ser interpretada pela relação entre cidades, cuja dependência de<br />

umas com as outras acentua o papel da divisão social e territorial do trabalho. Contudo:<br />

Essa complexidade acentua-se porque as relações entre as cidades da<br />

rede não são, apenas, de dependência das menores em relação às maiores,<br />

dinâmica essa para cuja compreensão se construiu o próprio conceito de<br />

hierarquia <strong>urbana</strong>. Essas relações são, ao mesmo tempo, de competição e<br />

cooperação entre cidades de mesmo porte e importância funcional em<br />

uma rede, como entre cidades de diferentes portes e importâncias<br />

funcionais dentro de uma rede ou de redes <strong>urbana</strong>s distintas. (BELTRÃO<br />

SPOSITO, 2001, p. 240)<br />

Sobre isto, Whitacker (2003) apresenta o seguinte:<br />

Pode-se analisar o processo de constituição de novas formas <strong>urbana</strong>s que<br />

p<strong>os</strong>suem generalizações identificáveis, em várias escalas de análise. Os<br />

determinantes desse processo estão não apenas num nível intra-urbano e<br />

interurbano, como também desenvolvem nesses dois níveis suas<br />

determinações. Constituem-se e são constituíd<strong>os</strong> pel<strong>os</strong> níveis local,<br />

nacional e mundial, à medida que se homogeneizam e se fragmentam,<br />

tanto o espaço, quanto o território. (p. 142).<br />

De acordo, ainda com esse autor, tem<strong>os</strong> que:<br />

O relativismo que se opera ao se compreender fenômen<strong>os</strong> em escalas de<br />

ocorrência diferentes como idêntic<strong>os</strong> pode levar a um grande nível de<br />

imprecisão. Há, então, a necessidade de que, entre a excessiva<br />

particularização (analisar as escalas intra-<strong>urbana</strong> e inter<strong>urbana</strong>, a da rede<br />

e a d<strong>os</strong> espaç<strong>os</strong> urban<strong>os</strong> separadamente) e a morfologia <strong>urbana</strong> a um<br />

único indutor, como as formas atuais resumidas pelo modo capitalista de<br />

produção, questionem<strong>os</strong> se <strong>os</strong> process<strong>os</strong> característic<strong>os</strong> de grandes<br />

cidades se dão, também, nas chamadas cidades médias pelo rápido<br />

processo de urbanização que se dissemina, segundo novas nuanças nas<br />

economias periféricas, como uma das características do que alguns<br />

economistas denominam como fordismo periférico. (WHITACKER,<br />

2003, p. 140)<br />

Na verdade, a idéia de <strong>centralidade</strong> <strong>urbana</strong> vem acompanhada da idéia de<br />

reestruturação, pois:

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!