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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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(re)produção não só do capital, mas consideravelmente d<strong>os</strong> espaç<strong>os</strong> intra-urban<strong>os</strong>. Assim se<br />

reporta Gonçalves (2000):<br />

De acordo com Corrêa (2003):<br />

Se por um lado, podem<strong>os</strong> diferenciar as relações econômicas e de<br />

trabalho tendo como parâmetro a situação de formalidade ou de<br />

<strong>informal</strong>idade das atividades, por outro parece improvável a<br />

desarticulação das atividades informais do movimento, amplo, de<br />

produção e reprodução do capital. (p. 215).<br />

No longo e infindável processo de organização do espaço o Homem<br />

estabeleceu um conjunto de práticas através das quais são criadas,<br />

mantidas, desfeitas e refeitas as formas e as interações espaciais. São as<br />

práticas espaciais, isto é, um conjunto de ações espacialmente localizadas<br />

que impactam diretamente sobre o espaço, alterando-o no todo ou em<br />

parte ou preservando-o em suas formas e interações espaciais. (p.35).<br />

O autor destaca as questões ligadas às práticas espaciais, enquanto n<strong>os</strong>sa tarefa<br />

também tem sido a de enfocar as práticas sociais, embora tenham<strong>os</strong> dado preferência ao<br />

termo “práticas socioespaciais” que envolvem as relações d<strong>os</strong> indivídu<strong>os</strong> na sociedade. No<br />

entanto, além de traçarm<strong>os</strong> alguns comentári<strong>os</strong> sobre as primeiras experiências d<strong>os</strong> camelôs<br />

e ambulantes, tomam<strong>os</strong> como imprescindível para esse assunto as relações existentes entre<br />

estes e a apropriação d<strong>os</strong> espaç<strong>os</strong>, que será detalhada num outro item, já que a<br />

territorialização dessa atividade também faz parte do entendimento da lógica que se insere<br />

na (re)produção socioespacial através das mudanças no tempo e no espaço. A apropriação<br />

de um espaço por meio da ocupação de uma determinada área permite novas relações em<br />

função de nov<strong>os</strong> objet<strong>os</strong> modelad<strong>os</strong> por valores que configuram a sociedade <strong>urbana</strong>. Tais<br />

considerações refletem que:<br />

O tempo e o espaço da vida cotidiana vão sendo invadid<strong>os</strong> por<br />

exigências, organizando-se na repetição e nesta direção o uso do espaço<br />

que comporta um emprego de tempo vais se explicitar enquanto tempo<br />

homogêneo, medida abstrata que passa a comandar a vida social e que<br />

aparece para Lefèbvre como aquele uso do transporte, da utilização d<strong>os</strong><br />

equipament<strong>os</strong>; podem<strong>os</strong> acrescentar a estes, aquele do flanar, isto porque<br />

no cotidiano há muitas modalidades de tempo social, como aquele do<br />

trabalho, do lazer, do não-trabalho (que anima a economia porque faz<br />

parte do tempo de consumo). Aqui o emprego do tempo explicita-o<br />

enquanto homogêneo, medida abstrata do tempo que comanda a vida<br />

social. (CARLOS, 2004, p. 63)

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