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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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arrecada imp<strong>os</strong>t<strong>os</strong> (ICMS), é o setor que mais gera empreg<strong>os</strong> absorvendo a maioria da<br />

PEA. (LUZ, 2001).<br />

Tabela 5- Distribuição da População Economicamente Ativa de Anápolis –1998<br />

Setor de Atividade População %<br />

Primário 8.490 8,0<br />

Secundário 29.369 28,0<br />

Terciário 65.443 64,0<br />

Total 103.302 100,0<br />

Fonte: SEPLAN – Prefeitura Municipal de Anápolis.<br />

Extraído de LUZ, 2001, p. 27.<br />

É preciso compreender que algumas pessoas que trabalham como camelôs e que<br />

p<strong>os</strong>suem mais de uma banca conseguem extrair um lucro que ultrapassa <strong>os</strong> valores ligad<strong>os</strong><br />

às referências da tabela 6, ou seja, 0,5 a 1,5 salário, lembrando que há uma mistura de<br />

intenções mascaradas n<strong>os</strong> valores que são informad<strong>os</strong> nessa tabela, pois levando em<br />

consideração as informações de Malaguti (2000), verificam<strong>os</strong> que é difícil separar a<br />

<strong>informal</strong>idade da formalidade já que várias micro-empresas não agem de acordo com a<br />

legislação trabalhista, pagando salári<strong>os</strong> irrisóri<strong>os</strong> por afirmarem que <strong>os</strong> funcionári<strong>os</strong> estão<br />

sob experiência como também a própria realidade daqueles que trabalham nas bancas como<br />

empregad<strong>os</strong> e que não recebem nem o piso salarial mínimo, estando de maneira <strong>informal</strong><br />

não só pela condição de ser um empregado não formalizado, mas também por não receber o<br />

que deveria.<br />

Analisando <strong>os</strong> dad<strong>os</strong> da tabela 6 percebem<strong>os</strong> que no Estado de Goiás, a flutuação do<br />

nível de emprego por faixa de salári<strong>os</strong> ocorreu da seguinte maneira: para quem recebe de<br />

0,5 a 1,5 salário houve um número maior de admitid<strong>os</strong> se comparado a<strong>os</strong> desligad<strong>os</strong>, uma<br />

vez que podem<strong>os</strong> classificar esses empregad<strong>os</strong> na categoria do setor terciário atuando no<br />

<strong>comércio</strong> e na prestação de serviç<strong>os</strong>, já que a faixa salarial d<strong>os</strong> mesm<strong>os</strong> está na margem do<br />

1,5 salário pago a quem trabalha no próprio <strong>comércio</strong>.

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