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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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modernização d<strong>os</strong> setores produtiv<strong>os</strong>, acelerou o movimento migratório,<br />

facilitado pel<strong>os</strong> fortes investiment<strong>os</strong> na melhoria da infra-estrutura,<br />

especialmente no sistema de transporte e comunicação” (Chaffun.1995:<br />

19). Registra-se ainda que o grande dinamismo na mobilidade<br />

demográfica ocorreu preferencialmente para as regiões de maior<br />

dinamismo econômico, redundando num adensamento da população<br />

<strong>urbana</strong> na região sudeste, alimentando o fluxo migratório intra e interregional.<br />

(FREITAS, 2004, p. 13).<br />

É preciso ressaltar que a construção da capital do Estado, Goiânia, na década de 30,<br />

e da capital Federal, Brasília, na década de 50, “impulsionou a mobilidade populacional na<br />

região. A estrutura da ocupação <strong>urbana</strong> nessa região, principalmente no que se refere à<br />

região metropolitana de Goiânia, divide-se em quatro períod<strong>os</strong>.” (FREITAS, 2004, p. 13).<br />

Os dad<strong>os</strong> da Secretaria de Planejamento de Goiás, Seplan, (1999) destacam o primeiro<br />

período que pode ser compreendido de 1933 a 1945, cuja intenção estava baseada n<strong>os</strong><br />

interesses polític<strong>os</strong> quanto ao processo de interiorização, uma vez que o Estado de Goiás<br />

experimentou um intenso progresso que permitiu a construção da nova capital, sendo<br />

transferida da Cidade de Goiás ou “Goiás Velho” para Goiânia, constituindo mais adiante,<br />

sua Região Metropolitana. (SEPLAN,1999).<br />

O período de 1946 a 1964 marca mudanças significativas para o Brasil, pois a<br />

construção da capital Federal favoreceu <strong>os</strong> eix<strong>os</strong> de integração do país com algumas<br />

rodovias que interligavam as regiões brasileiras, ou seja, “a rodovia BR-153, também<br />

conhecida, como Belém–Brasília, o plano de metas do governo 1956-1960 e, sobretudo, o<br />

intenso aporte de recurs<strong>os</strong> extern<strong>os</strong> financiando um novo modelo de industrialização do<br />

país, de caráter internacionalista” (SEPLAN, 1999, p. 5). Assim, Freitas (2004, p. 14)<br />

destaca que “em Goiás, esse movimento foi marcado pela criação de estruturas viária e<br />

energética, entre outras”. De acordo ainda com o autor, “de 1964 a 1982, o período da<br />

centralização do poder foi marcado pelo esforço de recomp<strong>os</strong>ição do planejamento<br />

territorial, porém sem a articulação necessária entre <strong>os</strong> municípi<strong>os</strong> de Goiânia e<br />

adjacências” (FREITAS, 2004, p. 14).<br />

O quarto e último período, que vai de 1983 até <strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> dias corresponde a<strong>os</strong><br />

impuls<strong>os</strong> do neoliberalismo atrelado à democratização e à globalização. (SEPLAN, 1999).<br />

Para Freitas apud Rolnik (1994):

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