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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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O início do desenvolvimento econômico do Estado de Goiás<br />

ligado às atividades primárias, agricultura, pecuária e<br />

exploração mineral, foi marcado pelo isolamento. Por outro<br />

lado, o Estado de Goiás p<strong>os</strong>sui um localização privilegiada<br />

dentro do espaço nacional, estando em contato com as<br />

regiões da Amazônia, Nordeste e Centro-Sul, na qual se<br />

insere. A ocupação mais efetiva do território inicia-se a<br />

partir do ciclo da mineração quando se formaram <strong>os</strong><br />

primeir<strong>os</strong> núcle<strong>os</strong> urban<strong>os</strong>. (LUZ, 2001, p. 8)<br />

No que diz respeito à temática prop<strong>os</strong>ta, decidim<strong>os</strong> abarcar as questões que<br />

esclarecem o surgimento de Anápolis, sua constituição como cidade média e a relação com<br />

o centro principal, pois pautamo-n<strong>os</strong> na análise que envolve essa área e as novas formas de<br />

<strong>comércio</strong> e consumo. Entretanto, n<strong>os</strong>sa avaliação se estende a<strong>os</strong> comerciantes informais, na<br />

figura d<strong>os</strong> ambulantes e camelôs que usam as vias públicas, além daqueles que se<br />

concentram no camelódromo e no Shopping Popular. Buscam<strong>os</strong> retratar a organização d<strong>os</strong><br />

mesm<strong>os</strong> e tentar inseri-l<strong>os</strong> no contexto da história da cidade em relação à história do<br />

<strong>comércio</strong> <strong>informal</strong>, apontando as estratégias de estruturação do setor, uma vez que<br />

querem<strong>os</strong> deixar claro que n<strong>os</strong>sa intenção não é aprofundar a discussão que enfoca o<br />

trabalho na categoria d<strong>os</strong> informais, mas sim, abordar, como já ressaltam<strong>os</strong> anteriormente,<br />

<strong>os</strong> nov<strong>os</strong> us<strong>os</strong> do espaço mediante as novas estratégias comerciais e de consumo que<br />

revelam a dinâmica daqueles que comercializam produt<strong>os</strong> n<strong>os</strong> locais considerad<strong>os</strong> “não<br />

formais”.<br />

Dessa forma, destacam<strong>os</strong> alguns itens abordad<strong>os</strong> neste capítulo que registram a<br />

localização desse segmento no centro da cidade de Anápolis, destacando a apropriação<br />

desses espaç<strong>os</strong> mediante nov<strong>os</strong> us<strong>os</strong>. Assim, tornou-se imprescindível avaliarm<strong>os</strong> a<br />

construção do camelódromo e do Shopping Popular, a fim de identificarm<strong>os</strong> a rua como um<br />

espaço que também atende ao consumo, pois esta era vista apenas como um lugar de<br />

passagem que foi sendo transformado de acordo com as mudanças na economia do país<br />

que por sua vez também podem ser associadas às transformações econômicas globais, ou<br />

seja, a passagem do sistema fordista para a acumulação flexível criou um período de crise a<br />

que Sant<strong>os</strong> (2001) se refere enfocando que:<br />

O processo da crise é permanente, o que tem<strong>os</strong> são crises sucessivas. Na<br />

verdade, trata-se de uma crise global, cuja evidência tanto se faz por

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