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centralidade urbana e comércio informal: os novos espaços - Unesp

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do setor com a especialização, transformando-<strong>os</strong> em atacadistas -<br />

distribuidores, segundo a Associação Brasileira d<strong>os</strong> Atacadistas e<br />

Distribuidores (ABAD) ou em atacadistas - transportadores modern<strong>os</strong>,<br />

como consideram<strong>os</strong> nesse trabalho. (LUZ, 2001, p 10).<br />

A constatação a que se refere Estevam (1998) sobre o eixo Goiânia-Anápolis reforça<br />

a questão que apontam<strong>os</strong> sobre a p<strong>os</strong>ição estratégica da própria cidade em relação à capital<br />

do Estado de Goiás e à capital Federal, mas segundo as prop<strong>os</strong>ições de Luz (2001), de sua<br />

origem no final do século XIX, quando fazia parte do Município de Pirenópolis, à<br />

atualidade, podem ser identificad<strong>os</strong> três períod<strong>os</strong> que caracterizam a evolução da cidade de<br />

Anápolis: o primeiro compreende as três primeiras décadas do século XX; o segundo<br />

inicia-se com a chegada da ferrovia em 1935 e encerra-se na década de 1960 com a<br />

construção de Brasília e o terceiro desenvolve-se a partir da década de 1960 até <strong>os</strong> dias<br />

atuais. Assim, tem<strong>os</strong> uma evolução no quadro de desenvolvimento e crescimento do Estado<br />

de Goiás no que tange a<strong>os</strong> seguintes aspect<strong>os</strong>:<br />

Destacam<strong>os</strong> a importância da análise do primeiro período, pois se trata de<br />

uma abordagem que valoriza a economia local e abre novas perspectivas<br />

de análise, porque foi nesse período que, com o desenvolvimento da<br />

cultura cafeeira no município de Anápolis, ocorreu a entrada da região<br />

no espaço produtivo nacional, antes da chegada da ferrovia em 1935.<br />

Apesar do segundo período ser utilizado como referência por divers<strong>os</strong><br />

historiadores goian<strong>os</strong> 64 para identificar o período de inserção econômica<br />

de Anápolis e do Estado de Goiás no cenário nacional. (LUZ, 2001, p.<br />

11)<br />

Portanto, ainda, de acordo com Luz (2001), o cultivo do café, nas áreas tradicionais<br />

d<strong>os</strong> Estad<strong>os</strong> do Rio de Janeiro e São Paulo, desenvolveu-se em sol<strong>os</strong> favoráveis como<br />

massapé e terra roxa. No estado de Goiás, onde predomina um solo pobre em nutrientes e<br />

pouco profundo, típico das áreas de cerrado, suas condições não favoreciam ao cultivo do<br />

café. No entanto, na região do Mato Gr<strong>os</strong>so de Goiás 65 , <strong>os</strong> aspect<strong>os</strong> naturais do solo são<br />

64<br />

FRANÇA (1974), CHAUL (1988), FREITAS (1988), BORGES (1990), POLONIAL (1995, 2000), por<br />

exemplo.<br />

65<br />

A região do “Mato Gr<strong>os</strong>so de Goiás”, de acordo com MELLO (1950), corresponde a Microrregião do Mato<br />

Gr<strong>os</strong>so Goiano, denominação utilizada nessa análise.

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