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VIAGEM A “MOJAVE-ÓKI!” - Faders

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5.1 RUMO À IDENTIFICAÇÃO DAS ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO<br />

A trajetória percorrida na busca de procedimentos que possibilitem a identificação<br />

das altas habilidades/superdotação em crianças da Educação Infantil é relatada<br />

nessa investigação. A busca de uma proposta “integradora” que valorize, no<br />

processo de identificação, não só o sujeito cognoscente, nas suas diferentes formas<br />

de conhecer o mundo e de expressar sua inteligência, mas também nos seus componentes<br />

afetivos, psicomotores e sociais, tem sido uma preocupação dos profissionais<br />

que trabalham na área e, em especial, do CEDEPAH. O atendimento oferecido<br />

neste Centro tem se destacado, principalmente, por conceber a superdotação como<br />

mais um componente na constituição do sujeito sistêmico, enfatizando suas singularidades<br />

e suas potencialidades, reconhecendo suas limitações e valorizando sua interação<br />

com o meio onde vive. Num cenário como esse, a identificação das altas<br />

habilidades/superdotação em crianças da primeira infância assume grande importância,<br />

pois, reconhecendo as características peculiares desses sujeitos e orientando<br />

pais e professores na educação de seu filho/aluno, é possível contribuir para um desenvolvimento<br />

proporcional nas diferentes áreas, sem que haja uma supervalorização<br />

ou desqualificação do cognitivo.<br />

Assim, o objetivo central deste estudo foi analisar e sistematizar um procedimento<br />

de identificação que promovesse um olhar integrador sobre as altas habilidades/superdotação.<br />

Como já foi referido anteriormente, identificar é definir um conjunto<br />

de características singulares de um sujeito ou de um grupo de sujeitos. Este processo<br />

deve estar sedimentado numa concepção de inteligência e de altas habilidades/superdotação;<br />

porém, tanto um quanto o outro, são termos que não têm definição<br />

unívoca e unitária. Para esclarecer os conceitos por mim utilizados no primeiro<br />

capítulo deste estudo, apresentei dois autores - Howard Gardner e Joseph Renzulli –<br />

que ofereceram a sustentação teórica para as definições de conceitos tão complexos:<br />

o primeiro, através de uma concepção abrangente de inteligência e, o segundo,<br />

por meio de um entendimento dinâmico das características que definem os sujeitos<br />

com altas habilidades/superdotação.<br />

Com base nestes enunciados, busquei alcançar o objetivo que me propus, a-<br />

través da reunião de oito crianças na faixa etária entre quatro a seis anos, distribuídas<br />

em dois grupos de acordo com sua faixa etária. Além do critério idade, a seleção<br />

dos sujeitos foi feita considerando fatores como desenvolvimento diferenciado para<br />

sua faixa etária, relatado pelos pais e nível de socialização que permitisse trabalhar<br />

em separado dos pais. A coleta dos dados foi feita através de entrevistas realizadas<br />

com as famílias e professores, produções das crianças reunidas em um Portfólio, in-

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