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VIAGEM A “MOJAVE-ÓKI!” - Faders

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1.1 OS PARCEIROS TEÓRICOS CONVIDADOS PARA A <strong>VIAGEM</strong><br />

Em outro momento, os múltiplos olhares sobre a inteligência foram objeto de<br />

minha reflexão considerando, principalmente, os pressupostos teóricos, os aspectos<br />

metodológicos e a concepção de sujeito com altas habilidades/superdotação que caracterizam<br />

cada um desses diferentes olhares (VIEIRA, 2002). Tal reflexão teve como<br />

objetivo oferecer ao leitor um quadro analítico das diferentes concepções sobre a inteligência,<br />

sem a pretensão de ser uma análise exaustiva sobre um tema tão polêmico.<br />

Ao mesmo tempo, justificava a escolha da teoria cognitivista no embasamento<br />

teórico do conceito de inteligência utilizado nesta investigação.<br />

Conforme sugestão da banca examinadora, na qualificação do projeto que<br />

subsidia este estudo, enfoco, aqui, somente os operadores de leitura que fundamentam<br />

a investigação e que se baseiam, essencialmente, em dois autores:<br />

a) Howard Gardner e a Teoria das Inteligências Múltiplas; e<br />

b) Joseph Renzulli e a Teoria dos Três Anéis.<br />

As contribuições da Teoria Construtivista também são aqui expostas, pois oferecem<br />

subsídios que podem complementar o entendimento dos processos que organizam<br />

os comportamentos das crianças.<br />

Entendendo que as concepções de inteligência e a de quem são as pessoas<br />

com altas habilidades/superdotação estão intimamente associadas, e considerando<br />

a questão da identificação das crianças com altas habilidades, principalmente na faixa<br />

etária de quatro a seis anos – foco deste estudo -, julgo que uma prática relacionada<br />

com a concepção cognitiva pode oferecer, segundo Almeida, Roazzi e Spinillo<br />

(1989, p.223), “[...] situações que explicitem os processos mentais necessários à e-<br />

xecução de tarefas específicas relacionadas às áreas em que a criança apresenta<br />

dificuldades [ou facilidades] na aprendizagem”.<br />

Sternberg (2000) define a abordagem cognitivista como o estudo dos modos<br />

como as pessoas percebem, aprendem, recordam e pensam as informações. Para<br />

os cognitivistas, o tema central é a representação interna do conhecimento, onde<br />

cada informação é associada a uma rede de outras informações internalizadas.<br />

Gardner (1995, p.403) define a representação mental como “[...] um conjunto de<br />

construtos que podem ser invocados para a explicação de fenômenos cognitivos, indo<br />

da percepção visual à histórica”.

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