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VIAGEM A “MOJAVE-ÓKI!” - Faders

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Finalizando a análise dos aspectos que evidenciam a influência da escola no<br />

(re)conhecimento e atendimento dos alunos com altas habilidades/superdotação, enfatizo<br />

que o processo de inclusão destes(as) alunos(as) ainda depende, em grande<br />

medida, da atitude e do olhar que o(a) professor(a) tem em relação a eles(elas) e<br />

que, na maioria das vezes, o desenvolvimento deste processo tem ficado sob responsabilidade<br />

do(a) educador(a), permanecendo o restante da escola como mero<br />

espectador de sua execução. Ressalto esta situação, não como forma de apoiar a<br />

mesma, mas como um alerta, pois entendo que, numa proposta inclusiva, os(a) alunos(as)<br />

com necessidades educacionais especiais são alunos(as) do sistema educacional,<br />

mais precisamente de toda escola, e que, ambos, devem oferecer provimentos<br />

à singularidade da aprendizagem destes(as) educandos(as). Assim, este<br />

destaque tem como finalidade mostrar a importância do papel do(a) educador(a)<br />

nesse processo e do necessário aprofundamento, nos cursos de graduação e de<br />

formação continuada, de conceitos como “atitude”, “ética” e “afeto” na educação,<br />

dentre outros.<br />

PALAVRAS FINAIS<br />

Para concluir, quero salientar quatro pontos indicativos de respostas às questões<br />

propostas inicialmente neste estudo, assim como possíveis continuidades de estudos.<br />

Em relação ao processo de identificação dos sujeitos com altas habilidades/superdotação,<br />

foi possível estabelecer procedimentos que valorizem tanto as áreas do<br />

saber quanto aquelas que abrangem o fazer e o sentir. Penso que tal proposta não<br />

se constitui numa atividade simplificadora, mas, sim, em ações que consideram o<br />

ambiente natural desses sujeitos, podendo ser utilizada com as pessoas com necessidades<br />

educacionais especiais, uma vez que retira o foco da visão clínico-médica<br />

embutida no “diagnóstico” e centra o olhar na atividade do sujeito sistêmico, com limitações<br />

e potencialidades. Não se trata de formatar “provas” para a criança responder,<br />

mas, sim, de estimulá-la para a ação, através de tarefas e materiais que lhe<br />

desafiem e despertem o interesse. Entretanto, numa proposta de identificação dessa<br />

natureza, fica como desafio a execução de estudos que acolham outros sujeitos da<br />

Educação Especial, assim como promovam a integração de profissionais de áreas<br />

diferenciadas como música, esportes e artes, dentre outras.

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