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VIAGEM A “MOJAVE-ÓKI!” - Faders

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gerar um ambiente livre da interferência de equipamentos sofisticados para gravação<br />

das filmagens e, ao mesmo tempo, garantir a qualidade das imagens e do áudio. A<br />

responsável pela gravação foi informada, também, sobre as características das crianças<br />

com altas habilidades/superdotação, com a finalidade de subsidiá-la teoricamente<br />

e evitar um registro condicionado pela sua própria representação de quem é<br />

este sujeito, já que, como eu estaria em interação com as crianças, não teria condições<br />

de dirigir os rumos da filmagem.<br />

A instrução para o registro, então, era gravar as atividades livres das crianças,<br />

realizadas durante o tempo previsto. Como, muitas vezes, era difícil filmar todas as<br />

crianças ao mesmo tempo, pois nem sempre estavam em atividades conjuntas, ficou<br />

combinado que todas as crianças deveriam ser filmadas, registrando-se o desenvolvimento<br />

de atividades que apresentassem início, meio e fim, permitindo que<br />

a análise do material pudesse ser feita considerando esta unidade, denominada, por<br />

Rose (2002), como estrutura narrativa, pois se refere<br />

[...] ao formato de uma história, no sentido em que ela possui um começo<br />

identificável onde a situação da peça muda, um meio onde as diferentes<br />

forças desempenham seus papéis, e um fim onde temas importantes são articulados<br />

(ROSE, 2002, p. 355).<br />

Tendo por base estes pressupostos, foram previstos encontros mensais, um<br />

para cada grupo, durante cinco meses, com a duração de 90 minutos cada um. As<br />

crianças foram atendidas em separado dos seus pais 18 , com a participação em atividades<br />

lúdicas estimuladoras das diferentes inteligências, a partir de brinquedos e jogos<br />

disponibilizados no comércio e indicados para esta faixa etária (Anexo E).<br />

As atividades para as crianças estavam organizadas de forma lúdica e espontânea,<br />

considerando que, a partir do uso dos materiais oferecidos, pudessem dirigir<br />

sua atenção para áreas como linguagem, números, música, ciências, artes visuais,<br />

movimento e social.<br />

O primeiro encontro do mês de março foi planejado (Anexo F) considerando a<br />

apresentação de atividades que explorassem principalmente a área social e a do<br />

movimento, conforme o que é sugerido por Gardner, Feldman e Krechevski (2001b).<br />

Este planejamento, entretanto, não se desenvolveu de acordo com minha expectativa<br />

por dois motivos:<br />

18 Os pais foram atendidos pela assistente social do CEDEPAH. As informações coletadas durante este trabalho encontram-se<br />

nas histórias de vida de cada criança.

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