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VIAGEM A “MOJAVE-ÓKI!” - Faders

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Estas duas inteligências - lingüística e lógico-matemática - são as mais valorizadas<br />

no ambiente escolar tradicional. Consideradas por Ramos-Ford e Gardner<br />

(1991) como os arquétipos da “inteligência bruta”, elas fornecem a matéria prima para<br />

a maioria das avaliações padronizadas da inteligência. Porém, dentro das Inteligências<br />

Múltiplas, elas são valorizadas da mesma forma que as outras participantes<br />

do espectro das inteligências humanas.<br />

A inteligência musical é aquela que possibilita a compreensão, discriminação,<br />

percepção, expressão e transformação das formas musicais (ritmo, tom, melodia,<br />

timbre dos sons). De todas as habilidades que o indivíduo pode desenvolver, segundo<br />

Gardner (1994a), nenhuma surge mais cedo do que o talento musical. Está localizada<br />

no hemisfério direito, nos lóbulos frontais e temporais. Os componentes centrais<br />

são as capacidades de produzir e apreciar ritmos, tom e timbre, e a apreciação<br />

das formas de expressividade musical. Seus estados finais podem ser representados<br />

por maestros, compositores, cantores, dentre outros.<br />

Gardner (1994a) reconhece que os estudos sobre a capacidade musical ainda<br />

necessitam de investigação junto a um número maior de indivíduos, para que as uniformidades<br />

genuínas se tornem evidentes. Além disso, o autor destaca a necessidade<br />

da elaboração de ferramentas analíticas adequadas, para o estudo das diversas<br />

formas da competência musical. Gardner (1994a) salienta a existência de elementos<br />

matemáticos na competência musical, pois, para apreciar a função do ritmo no trabalho<br />

musical, o sujeito deve ter alguma competência numérica básica: “[...] no que<br />

tange a apreciação das estruturas musicais básicas e como elas podem ser repetidas,<br />

transformadas, embutidas ou permutadas entre si, encontra-se o pensamento<br />

matemático” (GARDNER, 1999, p. 98).<br />

Nas crianças, para Ramos-Ford e Gardner (1991), ela pode ser observada a-<br />

través do prazer de cantar para si mesma, do interesse nos diferentes sons do ambiente.<br />

As habilidades-chave observadas por Gardner, Feldman e Krechevsky<br />

(2001a) em relação ao domínio da música são: percepção, produção e composição<br />

musical. Cada uma destas habilidades-chave apresenta, segundo esses autores, indicadores<br />

que são descritos abaixo.<br />

Percepção musical<br />

• Sensibilidade à dinâmica dos tons (altos e baixos);<br />

• sensibilidade aos padrões de tempo e ritmo;<br />

• discriminação dos tons;

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