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VIAGEM A “MOJAVE-ÓKI!” - Faders

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das: o surgimento de um produto novo, reconhecido como satisfatório ou apropriado<br />

em sua cultura. Ostrower (1987, p. 9) define a criatividade como:<br />

Criar é basicamente formar. É poder dar uma forma a algo novo. Em qualquer<br />

que seja o campo de atividade, Trata-se, nesse ‘novo’, de novas coerências<br />

que se estabelecem para a mente humana, fenômenos relacionados<br />

de modo novo e compreendidos em termos novos. O ato criador abrange,<br />

portanto, a capacidade de compreender; e esta, por sua vez, a de relacionar,<br />

ordenar, configurar, significar.<br />

Entende-se, a partir da definição de Ostrower (1987), que a capacidade de criar<br />

é própria do ser humano. Alguns fatores, no entanto, podem estimular ou inibir<br />

seu aparecimento. Alencar e Fleith (2001) citam os fatores pessoais que afetam a<br />

criatividade. São eles: as características motivacionais, as habilidades cognitivas e<br />

os traços de personalidade.<br />

As características motivacionais foram analisadas no item anterior. Porém,<br />

quando relacionadas à criatividade, segundo Alencar e Fleith (2001, p. 24), resultam<br />

num “[...] tipo de motivação em que o ato criativo é um fim e não um meio”. As habilidades<br />

cognitivas relacionadas à criatividade se caracterizam, principalmente, pela:<br />

fluência de idéias, fluência associativa, flexibilidade, originalidade e estruturação das<br />

idéias. Os traços de personalidade comum às pessoas criativas são: autonomia, flexibilidade<br />

e abertura para novas experiências de vida, autoconfiança, persistência,<br />

iniciativa, dentre outros.<br />

Inicialmente, o gráfico dos três anéis incluía somente os fatores intrínsecos ao<br />

sujeito, ocasionando críticas por não apresentar uma visão contextualizada da pessoa<br />

com altas habilidades/superdotação. Por este motivo, Renzulli (1986) realizou<br />

uma modificação no modelo original, inserindo uma rede, representada pelo quadriculado<br />

no gráfico, para ressaltar a importância dos aspectos da personalidade dessas<br />

pessoas, os genéticos e os sociais, os quais servem de suporte na manifestação<br />

plena das três características.<br />

O papel da família neste processo é por mim ressaltado em outro momento,<br />

quando afirmo que ela exerce um papel importante na identificação das altas habilidades/superdotação<br />

(VIEIRA, 2002). Em minha experiência profissional no CEDE-<br />

PAH, geralmente, são os pais que observam características diferenciadas em seus<br />

filhos e buscam alternativas para ajudar no seu desenvolvimento. O papel dos pais<br />

como estimuladores do potencial de seus filhos é destacado por Moreno, Costa e<br />

Gálvez (1997), ao salientar que eles são os mentores mais significativos do desenvolvimento<br />

de seus filhos, constituem os pilares básicos das primeiras aprendiza-

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