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VIAGEM A “MOJAVE-ÓKI!” - Faders

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fazendo uma pesquisa com endocrinologista pediátrico, a qual não resultou em nenhuma<br />

patologia.<br />

A família de Vitória mora numa cidade do interior do estado do Rio Grande do<br />

Sul distante 500 quilômetros da capital e concordou com o deslocamento mensal,<br />

para participar dos trabalhos propostos no CEDEPAH. É importante salientar que se<br />

trata de uma família com boas condições socioeconômicas e que tem bastante facilidade<br />

em oferecer os mais diversos estímulos à menina. Desta forma, quando Vitória<br />

iniciou o processo de identificação, além de freqüentar uma escola de Educação<br />

Infantil, também tinha aulas de balé, inglês, piano e artes plásticas.<br />

A família buscou o CEDEPAH, em 2002, para a confirmação do “diagnóstico”<br />

de superdotação de Vitória. A mãe informa que a menina leu com dois anos e oito<br />

meses, gosta de música e toca piano, apresentando-se em festividades na sua cidade.<br />

Estuda inglês desde os dois anos. Na escola, não se comunicava com as outras<br />

crianças de mesma faixa etária, preferindo buscar as crianças maiores. Segundo a<br />

mãe, Vitória não se preocupava em ser a menor da sala, assim como em não conseguir<br />

ser a “mamãe”, nas brincadeiras com as outras crianças. Como ela é de estatura<br />

muito pequena e de compleição miúda, o seu papel foi sempre o de “filha”.<br />

Vitória era muito sozinha, não tinha amigos e, segundo informação da mãe,<br />

costumava, no final da tarde, após a escola, ir para a sala de espera do consultório<br />

do pai, para brincar com as crianças que aguardavam para serem atendidas. O consultório<br />

do pai é ao lado do escritório de advocacia da mãe.<br />

Gostava de informática e também de pintar quadros. Já fez uma exposição de<br />

seus trabalhos artísticos. Carla informa que deu um pincel para a filha quando ela tinha<br />

oito meses. Referia, também, que sua família – avó, mãe e irmãos – gostam de<br />

música e de pintura. Além disto, acrescentou que o pai de Vitória é muito inteligente<br />

e tirou a terceira colocação no vestibular de Medicina na Universidade Federal do<br />

Rio Grande do Sul.<br />

Vitória é muito prestativa, ajuda as pessoas e preocupa-se com os problemas<br />

sociais. Gosta muito de ler, evidenciando diferentes preferências literárias. No início<br />

do processo de identificação, lia sobre mitologia grega.<br />

Em 2002, Vitória freqüentou uma escola de Educação Infantil na cidade onde a<br />

família mora, na fronteira com o Uruguai. Foram enviadas Fichas de Identificação

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