VIAGEM A âMOJAVE-ÃKI!â - Faders
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TABELA 1 - CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES<br />
MÊS/2002 DIA/ DURAÇÃO GRUPOS<br />
MARÇO<br />
18 - 90 min. grupo A<br />
25 - 90 min. grupo B<br />
ABRIL<br />
08 - 90 min grupo A<br />
22 - 90 min grupo B<br />
MAIO<br />
06 - 90 min grupo A<br />
20 - 90 min grupo B<br />
JUNHO<br />
10 - 90 min grupo A<br />
24 - 90 min grupo B<br />
JULHO<br />
08 - 90 min grupo A<br />
22 - 90 min grupo B<br />
05 meses 10 encontros – 15 h 2 grupos<br />
Assim, no grupo A, três famílias desistiram do trabalho, enquanto que, no grupo<br />
B, duas. Entendo este comportamento como constituinte do processo de avaliação e<br />
determinado por três fatores:<br />
a) a identificação natural feita pelos pais, através das informações obtidas.<br />
As contribuições compartilhadas entre os familiares e as informações oferecidas<br />
pelos profissionais, no trabalho em grupo, permitem que os pais se conscientizem<br />
das reais possibilidades de seus filhos, concluindo que os comportamentos observados<br />
não evidenciam altas habilidades/superdotação, ocasionando, desta forma,<br />
o afastamento do grupo.<br />
b) o desacordo com o tipo de trabalho oferecido pelo CEDEPAH/FADERS.<br />
O atendimento oferecido não prioriza a aplicação de testes psicométricos para identificar<br />
as altas habilidades/superdotação na população que busca o Centro. Tal procedimento,<br />
muitas vezes, não está de acordo com a expectativa de algumas famílias,<br />
que ainda esperam a aplicação de uma bateria de testes para “diagnosticar”<br />
que seu filho é “superdotado”.<br />
c) a concepção de sujeito com altas habilidades/superdotação, oferecida<br />
pelo CEDEPAH/FADERS. O referencial que norteia o trabalho oferecido é o sujeito<br />
sistêmico e não somente o sujeito cognoscente. Este referencial é importante, pois<br />
ele evidencia que o olhar das profissionais do Centro está dirigido ao sujeito como<br />
um todo – cognitivo, afetivo, psicomotor, social, dentre outros – e em interação com<br />
seu meio ambiente. Esta forma de conceber a pessoa com altas habilidades/superdotação,<br />
na maioria das vezes, não está de acordo com o imaginário, nem com o<br />
desejo da família, que prioriza o destaque e a superestimulação da área cognitiva.