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VIAGEM A “MOJAVE-ÓKI!” - Faders

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• estavam, de alguma forma, ligados à sua infância e preservaram, (Ibid,1999c,<br />

p. 161), “[...] certos aspectos de sua própria vida precoce de uma forma que faça<br />

progredir seu trabalho e faça sentido para seus pares”. O autor acrescenta,<br />

ainda, que os criadores são atraídos para as “[...] mesmas formas básicas,<br />

simples e elementares que atraem a mente da criança antes que ela tenha sido<br />

influenciada demais pelas convenções sociais” (Ibid, 1999c, p.162); e<br />

• demonstravam duas tendências contraditórias: uma na direção de questionar<br />

toda suposição, inclusive as suas, e a tendência oposta de esgotar os estudos<br />

no campo de interesse, investigando de forma aprofundada determinado tema.<br />

Depois de apresentar os pressupostos teóricos que subsidiam o conceito de inteligência<br />

aqui utilizado, e da concepção de sujeito com altas habilidades/superdotação<br />

dentro da Teoria das Inteligências Múltiplas; apresento, agora, o outro parceiro<br />

teórico convidado para esta viagem.<br />

1.1.2 As contribuições de Piaget<br />

Apesar da abordagem cognitivista ter sido escolhida como embasamento teórico<br />

deste estudo, no que se refere à concepção de inteligência, isto não implica que<br />

outras teorias não possam ser utilizadas para favorecer o melhor entendimento dos<br />

comportamentos indicativos de altas habilidades/superdotação nas crianças. Considerando<br />

o argumento do próprio Gardner (1995), ao destacar que, principalmente, a<br />

área lógico-matemática foi estudada por Piaget de forma aprofundada, este autor foi<br />

convidado como parceiro contribuindo de forma significativa para o entendimento<br />

dos comportamentos das crianças, principalmente nos domínios da matemática, das<br />

relações espaciais e das sociais.<br />

Pode parecer contraditório chamar para esta viagem um parceiro que pouco<br />

tem em comum com a teoria que alicerça este estudo – a teoria cognitivista. Porém<br />

tanto a abordagem cognitivista quanto a desenvolvimentista têm como foco principal<br />

de seus estudos a compreensão das capacidades humanas, considerando os mecanismos<br />

mentais básicos e subjacentes no comportamento inteligente. Almeida,<br />

Roazzi e Spinillo (1989) explicam a diferença entre as duas abordagens, destacando<br />

que os cognitivistas buscam a universalização “[...] dos elementos que constituem as<br />

estruturas e os esquemas mentais”, e os desenvolvimentistas buscam os “[...] modelos<br />

universais de desenvolvimento destas estruturas e esquemas.” (ALMEIDA; ROAZZI;

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