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A representação feminina nos lendários gaúcho e quebequense

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RESUMO<br />

Segundo a lenda, Teiniaguá seria uma princesa moura trazida pelos árabes da Península<br />

Ibérica para a América do Sul e amaldiçoada pelo Diabo. Quando chegou a terras gaúchas, ela<br />

foi salva por um sacristão, a quem seduziu. Depois de uma noite de amor, ele foi condenado à<br />

morte pela Igreja, mas Teiniaguá aparece no momento em que ele está indo para o garrote e o<br />

salva, indo viver com ele no Cerro do Jarau durante 200 a<strong>nos</strong>, até serem salvos por Blau<br />

Nunes. Marie Josephte Corriveau, conhecida como “La Corriveau”, foi, segundo o etnólogo<br />

Luc Lacourcière, a mulher que carregou a pior reputação da história canadense e, mesmo<br />

tendo morrido há mais de dois séculos, ela continua, como um fantasma, alimentando o<br />

imaginário de seu povo. A Corriveau foi condenada à morte pelo assassinato de seu segundo<br />

marido, embora a lenda conte que ela teria matado sete. A partir da análise dessas<br />

representações <strong>feminina</strong>s, o presente estudo pretende demonstrar como esses seres ficcionais<br />

tiveram influência na reputação da mulher e na constituição da identidade <strong>feminina</strong>.<br />

Palavras-chave: Teiniaguá. Corriveau. Lendas. Representação <strong>feminina</strong>.<br />

vi

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