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Brasil em Desenvolvimento: Estado, Planejamento e Políticas - Ipea

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Avaliação do Programa Cultura, Educação e Cidadania – Cultura VivaO quadro 1 sintetiza a percepção dos gestores de Pontos de Cultura sobre quais são osprobl<strong>em</strong>as enfrentados e depois se segu<strong>em</strong> algumas das ações propostas para solucioná-los.Note que, mais uma vez, as opiniões alinham-se, <strong>em</strong> grande parte, com aquelas explicitadaspelos gestores federais na elaboração do modelo lógico.QUADRO 1Probl<strong>em</strong>as apontados com mais frequênciaOpções Maiores probl<strong>em</strong>as enfrentados pelos Pontos Ações que poderiam melhorar as ações dos Pontos1 a opção Atraso nos repasses de recurso Simplificação dos procedimentos2 a opção Insuficiência de recursos Maior articulação das redes de Pontos3 a opção Complexidades dos procedimentos Capacitação da equipe do PontoFontes: Pesquisa Avaliação do Programa Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva, <strong>Ipea</strong>/FUNDAJ (2008).Elaboração: Disoc/<strong>Ipea</strong>.Os maiores probl<strong>em</strong>as apontados refer<strong>em</strong>-se à questão dos repasses de recursos, quesofr<strong>em</strong> descontinuidades e atrasos frequentes por razões diversas – contingenciamentos,condicionamento a complicadas prestações de contas, mudanças constantes das regras quedefin<strong>em</strong> quais gastos pod<strong>em</strong> ser realizados etc.Associado a essa primeira opção foi apontado pelos coordenadores dos Pontos de Culturaque os montantes de recursos são insuficientes e que a complexidade dos procedimentosdificulta o desenvolvimento das atividades. Como soluções imediatas para a segunda questãoapareceu nas respostas a simplificação de procedimentos que implicaria mudanças dos marcoslegais que defin<strong>em</strong> o funcionamento do setor público, <strong>em</strong> especial quanto às regras de uso derecursos financeiros. Também foi frequente se falar <strong>em</strong> descentralização de recursos para osmunicípios e capacitação das equipes dos Pontos, soluções que, <strong>em</strong> parte, contornam probl<strong>em</strong>ase dificuldades do MinC, dadas suas limitações institucionais.A descentralização para redes foi ideia muito frequente, segunda opção agregada para o<strong>Brasil</strong>. O t<strong>em</strong>a t<strong>em</strong> variações sensíveis de frequência para as grandes regiões e estados, sendoque para alguns casos há muita desconfiança <strong>em</strong> relação à participação das municipalidades,por razões políticas e por argumentos que apontam que as prefeituras teriam condicionantessimilares às do órgão federal, ou seja, eles estariam sujeitos à mesma legislação – Lei n o 8.666,21 de junho de 1993. Aliás, diga-se que grande parte dos gestores avalia que princípios presentesnesta lei são importantes, <strong>em</strong>bora devam ser adaptados para instituições com característicase especificidades das pequenas associações.Com relação à valorização e ao incentivo ao desenvolvimento de circuitos culturaiscomunitários, a tabela 2 indica multiplicidade de circuitos culturais com presença de agentesculturais de diferentes tipos. O questionário contém perguntas que identificam os tipos deagentes e suas atividades: produtores artísticos – pessoas ou grupos –, associações/comunidade,<strong>em</strong>presas e agência pública. Outra questão apresentada na tabela 2 é que apenas 17%dos agentes culturais começaram a realizar atividades depois da criação do programa, ou seja,o programa potencializa as ações, mas a dinâmica dos circuitos comunitários é relativamenteindependente dele.647

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