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Brasil em Desenvolvimento: Estado, Planejamento e Políticas - Ipea

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<strong>Brasil</strong> <strong>em</strong> <strong>Desenvolvimento</strong>: <strong>Estado</strong>, <strong>Planejamento</strong> e Políticas Públicas--Empurrar mesa ou realizar consertos domésticos.--Subir ladeiras ou escadas.--Abaixar-se, ajoelhar-se ou curvar-se.--Andar cerca de 100 metros.• Idosos com limitações funcionais: são os que responderam a qualquer grau de dificuldadeno quesito “alimentar-se, tomar banho ou ir ao banheiro”.• Idosos s<strong>em</strong> limitações: composto pelos d<strong>em</strong>ais idosos.Como se observa no gráfico 2 (Anexo), tal distribuição por categorias mencionadas édiferenciada por sexo e experimentou mudanças entre 1998 e 2003. As mulheres apresentaramproporções mais elevadas nos dois tipos de limitações. Ambas decresceram no períodoconsiderado, especialmente as funcionais. Em 2003, 15% das mulheres e 11,5% dos homensexperimentavam limitações funcionais. É esperado que as limitações cresçam com a idadee o gráfico 3 (Anexo) confirma isto. Este apresenta a proporção de pessoas com limitaçõesfuncionais por grupos de idade e sexo nos dois anos <strong>em</strong> estudo. Observa-se que o decréscimona proporção mencionada ocorreu para todos os grupos de idade, mas foi maior nas idadesmais jovens e entre os homens.Avançando na análise da d<strong>em</strong>anda de cuidados, foi calculada a proporção de idososcom limitações funcionais e que estiveram acamados nas duas últimas s<strong>em</strong>anas anterioresà realização da pesquisa. O objetivo é inferir se tais limitações retiram as pessoas das suasatividades cotidianas. Estas proporções desagregadas por sexo e grupos de idade, tantopara 1998 quanto para 2003, estão apresentadas no gráfico 4 (Anexo). Nos dois anosconsiderados e para os dois sexos, aproximadamente 30% dos idosos com limitações funcionaisestavam acamados. No entanto, cresceu, ligeiramente, no período consideradoentre as mulheres e na população masculina menor de 70 anos. A referida proporção eramaior entre as mulheres. Tais proporções foram comparadas com o referente à populaçãos<strong>em</strong> limitações, <strong>em</strong> que se pode observar que estas não ultrapassavam 5%. Os dadossuger<strong>em</strong> que as limitações retiram os indivíduos das suas atividades habituais e tornam-osdependentes de cuidador.Pode-se dizer que, <strong>em</strong> geral, as limitações já mostradas estão associadas, de alguma forma,à ocorrência de doenças crônicas, pelo menos, das doenças levantadas pelas PNADs. É o quesugere a comparação das proporções de idosos que declararam experimentar pelo menos umadoença crônica. A comparação é feita entre idosos com limitações funcionais e idosos s<strong>em</strong>limitações. Está apresentada na tabela 1 (Anexo) para 1998 e 2003. Foram consideradas asseis doenças com maior representatividade. A diferença entre as proporções dos dois gruposde idosos sugere relação entre as doenças estudadas e as limitações, mas s<strong>em</strong> possibilidade deinferir-se sobre a direção da relação. Isto se verifica para os dois anos considerados e para oshomens e as mulheres.716

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