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Brasil em Desenvolvimento: Estado, Planejamento e Políticas - Ipea

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<strong>Brasil</strong> <strong>em</strong> <strong>Desenvolvimento</strong>: <strong>Estado</strong>, <strong>Planejamento</strong> e Políticas Públicas4 Análise da transversalidade na execução dos programas federaisEsta seção é composta por duas subseções. Na primeira, tendo por base avaliações do PPAde 2004 a 2007 e entendimento dos próprios gerentes de programas, busca-se responder se atransversalidade t<strong>em</strong> sido adotada no tratamento de t<strong>em</strong>as relacionados às minorias e <strong>em</strong> quegrau. Na segunda, tendo por base aquilo que os gerentes apontam como práticas transversaisadotadas na execução dos programas sob sua direção, questionam-se diferentes formas deatuação voltada para populações específicas, propondo classificação destas e mensurando grau<strong>em</strong> que cada forma é praticada.4.1 O governo atua de forma transversal?Tomando por base o período 2004-2007, observa-se aumento no número de órgãos que afirmamcont<strong>em</strong>plar, de alguma forma, transversalidade no trato das minorias políticas. Enquanto<strong>em</strong> 2004 apenas 57% dos órgãos afirmavam cont<strong>em</strong>plar de forma transversal gênero e/ouraça nas suas políticas setoriais, 3 <strong>em</strong> 2007 todos os órgãos afirmavam possuir ao menos umprograma relacionado a gênero, raça, infância e juventude e/ou deficiência.Entretanto, ao desagregar<strong>em</strong>-se os dados para o ano de 2007, é possível perceber que o fato deos órgãos cont<strong>em</strong>plar<strong>em</strong> t<strong>em</strong>as relacionados a questões raciais ou de gênero não implica que todosseus programas façam-no. Como d<strong>em</strong>onstra o gráfico 1, a maioria dos programas federais afirmanão cont<strong>em</strong>plar questão da transversalidade no trato das minorias, o que relativiza tendência positivaapontada no parágrafo anterior. No que se refere aos programas das pastas sociais, esta situaçãomelhora: quase 70% dos programas cont<strong>em</strong>plam-na. Nas d<strong>em</strong>ais pastas, aí inclusos programas doLegislativo e do Judiciário, a situação inverte-se: quase 70% dos programas não cont<strong>em</strong>plam a questãoda transversalidade no trato de minorias. Tendo <strong>em</strong> consideração que seja lógica e previsível estadiferença entre as pastas sociais e as d<strong>em</strong>ais, o dado reforça o quanto a questão da transversalidade é,na concepção dos gerentes de programas, ligada ao campo s<strong>em</strong>ântico do “social”.80706050403020100GRÁFICO 1Transversalidade no trato das minorias por área – social versus outras(Em %)69,530,3Social Outras TotalFonte: Sist<strong>em</strong>a de Informações Gerenciais de <strong>Planejamento</strong> (Sigplan)/MPOG.Elaboração: Diretoria de Estudos Sociais (Disoc)/<strong>Ipea</strong>.43,63. Os t<strong>em</strong>as “infância e juventude” e “pessoas com deficiência” não constaram da primeira avaliação referente a 2004, só sendo incluídos noquestionário referente ao executado no exercício de 2005.786

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