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Brasil em Desenvolvimento: Estado, Planejamento e Políticas - Ipea

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<strong>Brasil</strong> <strong>em</strong> <strong>Desenvolvimento</strong>: <strong>Estado</strong>, <strong>Planejamento</strong> e Políticas PúblicasA Fundação Nacional do Índio (Funai) coordena ações da agenda voltadas aos povos indígenas,que compreend<strong>em</strong> proteção das terras – com regularização fundiária e proteção de índiosisolados –, articulação de ações setoriais para promover qualidade de vida nos territórios indígenase documentação de línguas indígenas. A impl<strong>em</strong>entação das ações sob responsabilidadeda Funai apresentou dificuldades de execução <strong>em</strong> decorrência de limitada capacidade por insuficiênciade quadro técnico da instituição. Contudo, desde 2008, começou a ser recomposto oquadro de servidores, com criação de 3.100 cargos de indigenista especializado.No caso de povos e comunidades tradicionais, as ações ficaram bastante atrasadas <strong>em</strong>relação aos d<strong>em</strong>ais grupos, apenas no início de 2009 começaram a ganhar concretude. Iniciativarelevante para este setor social diz respeito à inclusão de alguns produtos extrativistas nalista da Política de Garantia de Preços Mínimos, ocorrida <strong>em</strong> maio de 2008. Recent<strong>em</strong>ente,o anúncio da instalação do primeiro polo de operação de subvenção a produtos extrativistaspela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), prevista para ocorrer até o fim deabril de 2009, no estado do Maranhão, dá sequência à primeira medida, garantindo de fatoaos produtores extrativistas participação mais equitativa no mercado.2.7 SegurançaO Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania integra a Agenda Social para darresposta às d<strong>em</strong>andas <strong>em</strong> torno do controle da criminalidade e do aperfeiçoamento da políticade segurança. Seu objetivo é coordenar impl<strong>em</strong>entação de ações de segurança pública e políticassociais <strong>em</strong> territórios com altos índices de violência e criminalidade juvenil, localizados<strong>em</strong> 19 áreas prioritárias. Nesse sentido, este eixo da agenda apresenta perspectiva inovadorade conjugação entre prevenção, controle e repressão da criminalidade, com enfrentamentodas raízes socioculturais do crime e da violência.Para impl<strong>em</strong>entar tal proposta, o Pronasci prevê ações estruturais e programas locais. As açõesestruturais, de caráter mais abrangente, envolv<strong>em</strong> modernização das instituições de segurançapública e do sist<strong>em</strong>a prisional, valorização dos profissionais de segurança pública e enfrentamentoda corrupção policial e do crime organizado. Os programas locais, que focalizam territórios vulneráveisdas regiões metropolitanas (RMs), traduz<strong>em</strong>-se <strong>em</strong> ações de caráter social, muitas delas járealizadas pelo governo federal e que deverão ser especialmente direcionadas ao público-alvo do programa– adolescentes e jovens na faixa etária de 15 a 29 anos que se encontr<strong>em</strong> <strong>em</strong> situação de riscosocial, sejam egressos do sist<strong>em</strong>a prisional, estejam <strong>em</strong> conflito com a lei e/ou sejam m<strong>em</strong>bros defamílias expostas à violência. O objetivo, nesse caso, é converter estes espaços <strong>em</strong> territórios da paz.No início de 2009, contabilizavam-se 22 estados da Federação que haviam aderido aalgum projeto do Pronasci. Merece destaque, entre realizações no âmbito das ações estruturais,concessão de bolsas para formação de aproximadamente 109 mil policiais até março de2009. No que se refere às ações locais, cabe mencionar implantação de cinco territórios dapaz, 7 com instalação simultânea de 20 a 30 projetos sociais e capacitação de 15 mil agentespara atuar <strong>em</strong> núcleos locais de policiamento comunitário.7. São eles: Santo Amaro – Recife/PE; Complexo do Al<strong>em</strong>ão – RJ; Zona de Atendimento Prioritário 5 – Rio Branco/AC; Itapoã – Distrito Federal;e São Pedro – Vitória/ES.548

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