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Brasil em Desenvolvimento: Estado, Planejamento e Políticas - Ipea

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<strong>Brasil</strong> <strong>em</strong> <strong>Desenvolvimento</strong>: <strong>Estado</strong>, <strong>Planejamento</strong> e Políticas PúblicasEssa importância é evidenciada aqui pelo maior número de centros-dia e/ou grupos deconvivência cofinanciados pelo MDS. Embora as informações sejam relativas ao período1999-2000, pode-se perceber, na tabela 5 (Anexo), o caráter residual atribuído às instituiçõesde longa permanência no rol das ações para o segmento na assistência social. As informaçõesrefer<strong>em</strong>-se à previsão de atendimento. Do total de pessoas a ser<strong>em</strong> atendidas, 7,1%deveriam ser na modalidade de cuidado asilar, aqui incluídos os idosos dependentes e independentes.Tal proporção contrapõe-se aos 92,8% de pessoas a ser<strong>em</strong> atendidas na modalidadede grupos de convivência. Ad<strong>em</strong>ais, quando se fala de recursos aplicados, observa-seque o cuidado asilar deveria absorver 46,2% dos recursos alocados para aquele ano e osgrupos de convivência, 53,6%. Esta discrepância deve-se aos altos custos, dado que envolveresidência. Considerando o conjunto de instituições, incluindo as privadas, segundo Batistaet al. (2008), <strong>em</strong> 2005, encontravam-se centros de convivência <strong>em</strong> 41,3% dos municípiosbrasileiros e asilos <strong>em</strong> 26,8%. Já o cuidado domiciliar formal era praticamente inexistente.Segundo dados do MDS, <strong>em</strong> 2007, 370 municípios brasileiros receberam cofinanciamentopor meio do Piso de Alta Complexidade I para a oferta de acolhimento à pessoa idosa.Isto significa que aproximadamente 7% dos municípios estavam cobertos. Em termos denúmero de idosos, foram 24.952 pessoas ou menos de 0,2% do total de idosos.Das parcerias realizadas entre as Ilpis e os órgãos públicos, cita-se como a mais importantea visita do PSF, que será objeto de análise posteriormente. Para a região Nordeste, levantaramseinformações sobre o tipo de parcerias. Estas estão listadas na tabela 6 (Anexo). Observa-seque a principal parceira é a prefeitura municipal, sendo a principal forma o repasse financeiro.Salienta-se que pelo menos parte deste recurso deve ser originária do governo federal. Dasinstituições nordestinas, 26,6% declararam ter convênio direto com o governo federal.4.3 A atuação do Programa de Saúde da Família (PSF) nas instituições e no domicílioNas quatro regiões já pesquisadas pelo <strong>Ipea</strong>, contatou-se que, aproximadamente, 49,1% dasIlpis recebiam visitas regulares ou esporádicas de equipes do PSF. Esta proporção foi maiselevada na região Centro-Oeste (69,9%), seguida do Nordeste (54,6%) (gráfico 6 do Anexo).Informações do MS sobre o programa para o ano de 2007 indicam que o atendimento dasEquipes de Saúde da Família (ESF) à população também foi mais elevado nestas duas regiões,atingindo 67,4% no Nordeste, b<strong>em</strong> acima da média nacional (46,6%).Levantamento realizado pelo Centro Interdisciplinar de Assistência e Pesquisa <strong>em</strong> Envelhecimento(Ciape) junto às secretarias de assistência social e coordenadorias do idoso dosmunicípios, com mais de 50 mil habitantes das regiões Sul e Sudeste, d<strong>em</strong>onstrou que amodalidade de atendimento domiciliar ao idoso t<strong>em</strong> sido realizada quase que exclusivamentepelas equipes do PSF. Dos 76 serviços identificados por esta pesquisa, poucos funcionavamcom atendimento especializado para este segmento populacional.726

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