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Brasil em Desenvolvimento: Estado, Planejamento e Políticas - Ipea

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Diagnóstico e Des<strong>em</strong>penho Recente do Programa Nacional de Inclusão de JovensOs recursos para o desenvolvimento das atividades de formação visando à elevação de escolaridade,à manutenção do espaço físico e ao pagamento de professores e coordenadorespedagógicos foram acessados pelo convênio com o Fundo Nacional de <strong>Desenvolvimento</strong>da Educação (FNDE)/Ministério da Educação (MEC). A capacitação dos formadores,a confecção e a distribuição do material didático – totalmente concebido com vista aoprograma – ficaram sob a responsabilidade direta do governo federal. Coube à FundaçãoDarcy Ribeiro o desenvolvimento da metodologia de ensino e formação.A contratação dos cursos de qualificação profissional ficou a cargo das prefeituras, coma exigência que as entidades executoras já tivess<strong>em</strong> o credenciamento do Ministério do Trabalhode Emprego (MTE). As prefeituras puderam optar por quatro arcos de ocupações, entr<strong>em</strong>ais de 20 possibilidades. Cada arco comportava diversas formações referidas a um mesmoconjunto de atividades.O preenchimento das vagas dos cursos era feito por chamada pública e as inscriçõesderam-se nas agências de Correios e Telégrafos por meio da central nacional de atendimentotelefônico. No caso de as inscrições superar<strong>em</strong> o número de vagas, a escolha dos candidatosera feita por sorteio, <strong>em</strong> local, data e horário divulgados previamente e com a presença obrigatóriade agente público e representante de órgão de fiscalização da administração federal.Os jovens selecionados eram cadastrados, suas fichas digitalizadas e enviadas para a coordenaçãodo ProJov<strong>em</strong>. Interditou-se a readmissão de jovens no programa, mesmo <strong>em</strong> se tratandodaqueles que não tinham alcançado a elevação de escolaridade.Na montag<strong>em</strong> do ProJov<strong>em</strong> foi criado Sist<strong>em</strong>a de Monitoramento e Avaliação (SMA)com o propósito de supervisionar as condições de oferta local do programa, avaliar externamenteos alunos, monitorar a matrícula, a frequência e a realização de atividades pedagógicase avaliar o próprio programa. O SMA possuía instância decisória; o ConselhoTécnico contava com a participação dos coordenadores do sist<strong>em</strong>a nas universidades que ocompunham. 2 Para avaliar o programa, o SMA obteve apoio de metodologia que articulavapesquisas quantitativas e qualitativas, avaliando os perfis de alunos e educadores, a aprendizag<strong>em</strong>,a permanência de jovens no programa, o material didático, o projeto pedagógicointegrado, entre outros aspectos.Vasto conjunto de informações foi coletado sist<strong>em</strong>aticamente pelo SMA. O RelatórioParcial de Avaliação do ProJov<strong>em</strong>, de 2007, sintetizou tais informações, trazendo os aspectosfrágeis e fortes do programa. A avaliação mostrou, por ex<strong>em</strong>plo, que os jovens excluídos estavammais dispersos geograficamente que o esperado, apontando a necessidade de ampliar oalcance do programa para cidades menores. Também indicou, com base <strong>em</strong> estudo específico,a necessidade de ampliar-se a faixa etária do ProJov<strong>em</strong>, de modo que cont<strong>em</strong>ple jovensde idade mais elevada.2. O SMA foi coordenado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e executado mediante convênio da Secretaria-Geral da Presidência comsete universidades federais que atuam de forma regionalizada nas capitais e nas cidades de suas RMs.701

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