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Brasil em Desenvolvimento: Estado, Planejamento e Políticas - Ipea

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<strong>Brasil</strong> <strong>em</strong> <strong>Desenvolvimento</strong>: <strong>Estado</strong>, <strong>Planejamento</strong> e Políticas Públicas4.5 Capacitação dos cuidadores familiares e institucionaisComo já se mencionou, a tônica do MS t<strong>em</strong> sido a de valorizar o cuidado domiciliar, sejaformal, seja familiar. A Política Nacional do Idoso sugere que cuidados informais sejam realizadospor pessoas da família, amigos próximos e vizinhos. A impl<strong>em</strong>entação desta medidapassa, necessariamente, pela capacitação do cuidador. Como meta, este ministério estipuloua capacitação de 65.800 cuidadores de pessoas idosas até 2011. Este trabalho t<strong>em</strong> sido feito<strong>em</strong> parceria com o MDS. E estes ministérios estão utilizando a rede de escolas técnicas deenfermag<strong>em</strong> do SUS para tal. Além disso, <strong>em</strong> 2008, foram disponibilizados 30 mil Guias doCuidador. A preocupação com a capacitação extrapolou o cuidador familiar e estendeu-seaos que trabalhavam <strong>em</strong> Ilpis.A SEDH, <strong>em</strong> seu programa de combate à violência contra a população idosa, tambémincluiu programa de capacitação. Foi implantado o Observatório Nacional do Idoso e 18 centrosde prevenção à violência contra a pessoa idosa, com o objetivo de atender idosos vítimas de violênciae capacitar recursos humanos para prevenção também da violência. Além disso, a SEDHorganizou e publicou o Manual de Cuidador do Idoso. Foram feitos 20 mil ex<strong>em</strong>plares <strong>em</strong> papel e2 mil CDs. Em 2008, capacitou 550 gestores de instituições de longa permanência.4.6 Alternativas de cuidado e promoção da saúde: centros-dia e centros de convivênciaUma das estratégias para o adiamento do início do aparecimento das fragilidades e das incapacidadesno idoso é reforçar sua autonomia e independência, promovendo também sua saúde.O atendimento nas modalidades de centro-dia e centro de convivência t<strong>em</strong> sido apontadocom uma das alternativas para tal. No modelo do centro-dia, o idoso com vínculo familiar ficadurante o dia <strong>em</strong> unidade, onde são prestados serviços de cuidado, de saúde de baixa complexidadee atividades de lazer, retornando para casa para passar a noite. Nesta modalidade, sãoatendidos idosos dependentes e independentes. Este serviço é visto como alternativa melhorà residência institucional por não haver quebra de vínculos familiares e apresentar custo maisbaixo. No entanto, não são adequados para idosos totalmente dependentes, como acamados.São também cofinanciados pelo MDS. Os centros de convivência são voltados, principalmente,para atividades de lazer e convívio social e restring<strong>em</strong>-se a idosos independentes.A modalidade de centro-dia é ainda pouco frequente entre os municípios brasileiros,frequência esta mais baixa que de instituições, o que pode ser atribuído ao seu caráter maisnovo. Pode-se observar no gráfico 2 que a modalidade de atendimento mais frequente nosmunicípios brasileiros é a de centros de convivência. Quase 40% dos municípios contamcom este tipo de atendimento. Tal predominância só não se verifica na região Sudeste. Nesta,encontra-se percentual mais elevado de municípios com Ilpis – 46,3% com Ilpis e 37,1% comcentros de convivência. No Centro-Oeste e no Sul, os últimos estão presentes <strong>em</strong> 54,1% e45,3% dos municípios, respectivamente. A predominância de centro de convivências reflete,<strong>em</strong> especial, o baixo custo envolvido na manutenção deste tipo de modalidade e, também,<strong>em</strong> parte, a valorização do envelhecimento saudável. Muitos dos centros de convivência e doscentros-dia funcionam nas instituições de longa permanência.728

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