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universidade de uberaba programa de mestrado em ... - Uniube

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408Art. 3 o . As Escolas Normais reconhecidas situadas nas localida<strong>de</strong>sindicadas no artigo 1 o . <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>creto são obrigadas a receber, <strong>em</strong>transferência, os alunos que solicitar<strong>em</strong> tal medida, satisfeitas as exigênciasregulamentares.Art. 4 o . Os prédios e o material escolar das Escolas Normais orasuprimidas po<strong>de</strong>rão ser cedidos, a titulo precário, para melhoraparelhamento das escolas reconhecidas nas referidas cida<strong>de</strong>s. [...]Apesar <strong>de</strong> o Artigo 3º aparent<strong>em</strong>ente preservar a continuida<strong>de</strong> dos estudos dos alunos,garantindo sua transferência para escolas equiparadas, a realida<strong>de</strong> mostrou-se outra. A únicaescola normal r<strong>em</strong>anescente <strong>em</strong> Uberaba, o Colégio Nossa Senhora das Dores, só acolhiamoças, o que impedia os rapazes da Escola Normal oficial <strong>de</strong> continuar<strong>em</strong> os seus cursosnaquela institução. Por outro lado, somente uma pequena parcela <strong>de</strong> alunas da Escola Normaloficial conseguiu matricular-se no curso dominicano, haja vista que os custos <strong>de</strong>correntes<strong>de</strong>ssa transferência eram excessivamente elevados para a gran<strong>de</strong> maioria das famíliasuberabenses. Por fim, s<strong>em</strong> condições financeiras para manter seus filhos e filhas estudando<strong>em</strong> escolas normais <strong>de</strong> outras localida<strong>de</strong>s – além da falta <strong>de</strong> vagas nessas escolas –, restou amuitos alunos abdicar do tão sonhado diploma <strong>de</strong> normalista.Com o fechamento da Escola Normal 210 , a direção e os professores do estabelecimentouniram-se <strong>em</strong> busca <strong>de</strong> solução para o probl<strong>em</strong>a. Foi organizada uma comissão compostapelos senhores Fernando <strong>de</strong> Magalhães, José <strong>de</strong> Souza Prata, Alfredo Sabino, Santino Gomes<strong>de</strong> Matos e Antônio Luis da Costa, que <strong>de</strong>cidiu pela fundação <strong>de</strong> uma nova escola,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do estado e que viesse a oferecer os cursos normal e ginasial (GAZETA DEUBERABA, 23/01/1938).O estabelecimento fundado foi <strong>de</strong>nominado Associação Uberabense <strong>de</strong> Ensino e abriuas matrículas já <strong>em</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1938, com a aprovação do governo estadual, que, quaseimediatamente, através do Decreto nº 1.066 (Anexo 23), <strong>de</strong> 15/02/1938, reconheceu a novaescola normal <strong>de</strong> Uberaba. Na verda<strong>de</strong>, a criação <strong>de</strong>ssa nova escola vinha ao encontro do<strong>de</strong>sejo do governador Benedito Valadares <strong>de</strong> <strong>de</strong>sonerar os cofres do estado, <strong>de</strong>correndo daí arapi<strong>de</strong>z no reconhecimento.A nova instituição <strong>de</strong> ensino adotou o nome-fantasia Ginásio Brasil e passou afuncionar a partir <strong>de</strong> 03/03/1938, no mesmo prédio da extinta Escola Normal oficial, na RuaManoel Borges, nº 56. Todo o material didático-pedagógico da Escola Normal foi cedido, por<strong>em</strong>préstimo, à Associação Uberabense <strong>de</strong> Ensino, com exceção do arquivo escolar da escola210 Uberaba permaneceu s<strong>em</strong> a sua Escola Normal oficial por <strong>de</strong>z anos. Em 23/11/1948, a Lei nº 284 (Anexo 5)restabeleceu a Escola Normal <strong>de</strong> Uberaba.

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