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Na Terra do Nunca, no lugar de ninguém: dinâmica familiar ...

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Análise da narrativa:A narrativa elaborada por João <strong>no</strong> presente cartão não evoca o seu conteú<strong>do</strong> latente, oqual remete para a relação triangular progenitor-filho, expressa num contexto libidinal e/ouagressivo (Boekholt, 2000). Efectivamente, é apresentada uma representação <strong>de</strong> perda, <strong>de</strong>precarieda<strong>de</strong> e vulnerabilida<strong>de</strong> associada à <strong>no</strong>ção <strong>de</strong> lar, a qual remete para a fragilida<strong>de</strong> oumesmo a falta <strong>do</strong> continente mater<strong>no</strong>, encontran<strong>do</strong>-se o personagem infantil numa situação <strong>de</strong><strong>de</strong>sprotecção.3.“O rei leão. Era uma vez um rei que se armava muito que conseguia <strong>de</strong>rrotar to<strong>do</strong>s; conseguia<strong>de</strong>rrotar cobras, conseguia <strong>de</strong>rrotar dragões. Até que um dia um dragão chegou ao palácio <strong>de</strong>le edisse: «Não me vences!». «Atão vamos ver». E daí ele per<strong>de</strong>u a batalha e disse que vencia to<strong>do</strong>s. Eo dragão conseguiu vencer toda a gente. Ponto final.”Procedimentos fundamentais:OC8 - escotoma (personagem rato);IF1 - introdução <strong>de</strong> personagens que não figuram na imagem;IF3 – encenações, diálogos, importância dada às interacções.Análise da narrativa:<strong>Na</strong> presente narrativa, o personagem que <strong>de</strong>veria encontrar-se associa<strong>do</strong> a uma figura <strong>de</strong>força e po<strong>de</strong>r fálico, e portanto evocar a representação <strong>do</strong> imago pater<strong>no</strong>, é representada como<strong>de</strong>svitalizada, <strong>de</strong>rrotada e impotente perante um personagem exter<strong>no</strong> que é introduzi<strong>do</strong> <strong>no</strong>discurso, o qual é configura<strong>do</strong> com capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> omnipotência mágica.4.“Era o canguru. A mãe canguru e os seus filhos. Era uma vez a mãe canguru que ia <strong>de</strong> bicicletacom os filhos, Tomás e João, às compras. Ia comprar pão, etc… Mas a mãe canguru encontrouum dragão <strong>no</strong> bosque que a assustou muito e <strong>de</strong>ixou o seu dinheiro lá e a comida lá e já não havianada com que comer. Vitória, vitória, acabou-se a história.”Procedimentos fundamentais:RE3 – insistência <strong>no</strong>s suportes em falta;IF1 - introdução <strong>de</strong> personagens que não figuram na imagem;200

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