Na Terra do Nunca, no lugar de ninguém: dinâmica familiar ...
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indulgência materna e paterna, e 5) principais mecanismos <strong>de</strong>fensivos que a criança utilizapara gerir o conteú<strong>do</strong> afectivo e a representação fantasmática <strong>do</strong>s itens e a sua associaçãocom as principais figuras <strong>de</strong> amor, a família (Bene & Anthony, 1985).Variável 2: Parentalida<strong>de</strong> (estilo, práticas e preocupações parentais e coparentalida<strong>de</strong>),analisada como representada pelos pais e como percebida pela criança.Variável 3: Presença <strong>de</strong> Organização Bor<strong>de</strong>rline da Personalida<strong>de</strong> em crianças <strong>no</strong> perío<strong>do</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento psicoafectivo da latência, isto é, entre os 6 e os 12 a<strong>no</strong>s.Méto<strong>do</strong>DelineamentoA presente investigação tem uma natureza qualitativa e um carácter exploratório,<strong>de</strong>scritivo e não-experimental, na medida em que preten<strong>de</strong>, a partir <strong>de</strong> um quadro teóricopsicanalítico <strong>de</strong> referência, aumentar o conhecimento acerca da temática em análise,permanecen<strong>do</strong> receptivo a informações adicionais relativamente à mesma, ainda que nãoexpectáveis <strong>no</strong> <strong>de</strong>curso da investigação, ou seja, não hipotetizadas ou esperadas a priori. Estainvestigação inclui o estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caso <strong>de</strong> três crianças com O.B.P., e respectivas famílias, <strong>no</strong>senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> verificar a existência <strong>do</strong>s factores patog<strong>no</strong>mónicos sustenta<strong>do</strong>s teórica eempiricamente e <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r a percepção da dinâmica <strong>familiar</strong> e das representações parentaisque estas crianças apresentam.ParticipantesNo senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> ace<strong>de</strong>r às famílias <strong>de</strong> crianças com O.B.P., o local preferencial para ocontacto é o contexto clínico. Desta forma, foi estabelecida uma parceria com a Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Pe<strong>do</strong>psiquiatria <strong>do</strong> Hospital Garcia <strong>de</strong> Orta, em Almada, que amavelmente ace<strong>de</strong>u colaborarneste projecto (para ver um exemplo das Autorizações e respectivos Consentimentos Informa<strong>do</strong>sentregues aos pais das crianças, ver por favor Anexo F). A amostra foi constituída por trêscrianças e respectivas famílias (com a participação materna e paterna na totalida<strong>de</strong> das mesmas),na fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento psico-afectivo da latência, particularmente entre os 8 e os 11 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>, e que se encontram a ter acompanhamento <strong>no</strong> local supra menciona<strong>do</strong>, encontran<strong>do</strong>-setodas elas medicadas aquan<strong>do</strong> da recolha <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s. A escolha da amostra foi realizada através<strong>do</strong> contacto com o referi<strong>do</strong> serviço <strong>do</strong> centro hospitalar menciona<strong>do</strong>, sujeita à aprovação daComissão <strong>de</strong> Ética da Instituição, tratan<strong>do</strong>-se, por isso, <strong>de</strong> uma amostra não-probabilística ou <strong>de</strong>conveniência, na qual foram selecciona<strong>do</strong>s indivíduos que atendiam aos critérios pretendi<strong>do</strong>s(crianças <strong>no</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento psico-afectivo da latência, entre os 6 e os 12 a<strong>no</strong>s,14