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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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veis. Apesar da cirurgia necessitar de uma equipe médica

especializada, numerosa e custosa, há uma economia

de escala, já que a rotatividade dos leitos cirúrgicos é

mais rápida, o tempo de permanência das equipes é

menor e a duração da internação é maior (DINIZ, 2009);

• Na cultura sexual brasileira, reforçada em textos médicos

e tratada como conhecimento autoritativo, depois

de um parto vaginal a mulher teria uma “frouxidão irreversível”

da vagina, perdendo a atratividade sexual. Por

isso, sua vagina deveria ser corrigida no parto vaginal

(episiotomia e “ponto do marido”) ou poupada deste

problema através de uma CC (DINIZ; CHACHAM, 2006);

• Há uma corrente antropológica que defende que para

tornar o abuso de CCs aceitável, é fundamental manter

o significado do parto vaginal o mais doloroso e danoso

possível, se preciso negando as evidências científicas

às quais a prática médica supostamente deveria

aderir (DAVIS-FLOYD, 2016).

O PARTO VAGINAL E A REALIDADE DA ASSISTÊNCIA NO

BRASIL

No Brasil, 98% dos nascimentos acontecem em ambiente hospitalar,

com médicos obstetras como os principais responsáveis pelos

nascimentos e que supervalorizam sua especialidade. Nos países desenvolvidos,

os partos normais em mulheres de baixo risco são atendidos

por enfermeira obstétrica e obstetriz, sendo que a função do

médico é de estar de prontidão para resolver eventuais problemas.

168 COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E DISCURSOS EM CONFLITO

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