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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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• Desenvolve projetos de empregabilidade e emprego

decente;

• Promove ações e articulações internacionais.

Com fluxo de atendimento de 800 pessoas por mês, o Centro

de Atendimento e Referência ao Imigrante (CRAI) é o projeto

da SMDHC que mais trabalha o conceito de rede de cooperação.

Com atendimento especializado feito por migrantes (inclusive

em nove idiomas), tem como uma das funções primordiais

orientar os estrangeiros para a regularização migratória, além de

encaminhá-los para a rede pública de serviços. Portanto, necessita

que entidades e outras Secretarias Municipais estejam em

condições de atendimento e recebimento. Esta confiabilidade, no

entanto, não é construída da noite para o dia. De acordo com

Vázquez, assessora da SMDHC, o trabalho é difícil, demora a ser

feito, mas atinge bons resultados de forma eficaz. Por exemplo:

para o atendimento jurídico, o CRAI encaminha os migrantes para

a Defensoria Pública da União (DPU). Já com relação à saúde mental,

o centro conta com o apoio do projeto Veredas, desenvolvido

pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Outro projeto

que desponta como modelo de rede de cooperação é o Guia de

Acesso a Direitos para Migrantes e Servidores Públicos, elaborado

por um grupo de trabalho aberto em 2015 e mantido de forma

colaborativa por entidades e indivíduos interessados.

Para Luciana Vázquez, trabalhar em rede é enriquecedor, mas

para funcionar, de fato, é necessário o encontro pessoal e o conhecimento

direto com a causa em questão. “Só na cidade de São Paulo,

existem centenas de entidades e coletivos que atuam com migrantes.

É impossível conhecer todos, mas é importante reconhecer sua

466 COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E DISCURSOS EM CONFLITO

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