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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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COMUNICAÇÃO PÚBLICA E CIÊNCIA

nal & Country Rank (SJR). De acordo com o levantamento, o Brasil

produz cerca de 2% de toda a ciência mundial, alcançando quase

69 mil estudos publicados em 2016 (RIGHETTI, 2018, p. 25). A

pesquisadora destaca também que é significativa a comunidade

de jornalistas de ciência em atuação no Brasil, com capacidade

de relatar os estudos, mas que faltam estratégias de visibilidade

à produção científica nacional, o que a deixa escondida da grande

mídia (ao contrário da ciência estrangeira). Em todo o mundo,

jornalistas e veículos cadastrados têm acesso a plataformas como

a EurekAlert, um serviço global de notícias operado pela AAAS

– Associação Americana para o Avanço da Ciência (sigla em inglês),

que disponibiliza conteúdo inédito de alto impacto, o que

garante informação de qualidade toda semana para publicação.

Ocorre que a EurekAlert dá prioridade para pesquisas feitas nos

Estados Unidos. Isso faz com que seja mais fácil também para os

jornalistas brasileiros escrever sobre pesquisas estrangeiras do

que nacionais.

É fundamental que os cientistas brasileiros entendam que

a lógica de produção de conteúdo hoje exige velocidade na produção

e uma divulgação que atenda ao interesse da mídia por

novidades. Para o jornalista Herton Escobar (2018, p. 33) a comunidade

científica deveria “acordar para a realidade, sair da sua

torre de marfim acadêmica, e começar a dialogar direta e diariamente

com a sociedade”. E diz ser necessário que as instituições

de pesquisa brasileiras criem programas de iniciação científica

“bem estruturados, bem financiados e com recursos humanos

qualificados na área de comunicação” (ESCOBAR, p. 34).

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