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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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ficiência. Geraldo Alckmin, José Maria Eymael e João Goulart Filho

limitaram-se a colocar em seus planos um parágrafo protocolar

e inexpressivo sobre o tema. Os candidatos Álvaro Dias, Henrique

Meirelles, Jair Bolsonaro, João Amoedo e Vera Lúcia ignoraram em

seus programas as pessoas com deficiência. O estudo estimulou

uma reflexão sobre as possibilidades de interface do Direito na

atuação do profissional de Relações Públicas e os desafios para os

que atuam na área da comunicação política. A importância desta

temática está vinculada à forma como a opinião pública é fundamentada

para o exercício democrático do voto e para a formulação

de políticas públicas a favor das pessoas com deficiência.

PALAVRAS-CHAVE: pessoa com deficiência, eleição presidencial,

propostas de governo, comunicação política.

INTRODUÇÃO

A promulgação da Constituição de 1988 colocou o Brasil em

sintonia com as demandas civilizacionais contemporâneas em relação

aos direitos humanos e sociais. Nossa Carta Magna estabeleceu

esses direitos e especificou os deveres e funções do Estado

para atendê-los e garanti-los. Em seu Art. 3o, IV, ela define como

um dos objetivos da nação “promover o bem de todos, sem preconceitos

de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas

de discriminação” (CRFB, 1988). Nosso País, porém, por uma

série de razões históricas e políticas combinadas com uma distribuição

de renda desigual e perversa, impede um grande contin-

404 COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E DISCURSOS EM CONFLITO

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