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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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CONTEXTO E DESAFIOS

chine learning, o resultado permite pensar em máquinas autônomas

(que funcionam sem intervenção humana), capazes de

aprender e de evoluir – eventualmente se reprogramando. Nesse

sentido, já há exemplos de software/algoritmos artistas (que pintam,

compõem música, escrevem poemas etc.), cientistas (que

elaboram e testam hipóteses, que fazem descobertas inéditas e

que propõem produtos patenteáveis) e comunicadores (desenvolvendo

atividades de jornalistas, relações públicas, de propaganda

e até escrevendo resumos e artigos científicos).

Como exemplos de que as diversas áreas das comunicações

já estão permeadas pelas atividades de agentes artificiais,

vale registar: para o jornalismo (MONTAL; REICH, 2017; AIRES,

2016; CARLSON, 2015; WEEKS, 2014); para as relações públicas

(GALLOWAY; SWIATEK, 2018; GREGORY, 2017; ZERFASS et al., 2016;

PHILIPS, 2015); para a propaganda (EUROPEAN PARLIAMENT,

2018; LIGHTFOOT, 2017; WOOLLEY; GUIBEAULT, 2017; ARNAUDO,

2017; WOOLLEY; HOWARD, 2016 e 2018); e para a publicidade

(KIETZMANN; PASCHEN; TREEN, 2018; DELOITTE, 2017; SHIOMI et al.

2013). Para o caso específico das relações públicas, Gregory prevê

que “até 70% do trabalho profissional poderia ser feito por robôs

dentro dos próximos cinco a dez anos” (GREGORY, 2017, tradução

nossa). 11 Mas resta aberta a questão: como tais máquinas são

programadas para comunicar, ou, dito de outra forma, como nelas

a comunicação é modelada?

O que se depreende dos experimentos conduzidos pelos

cientistas da computação é que: primeiro, a comunicação surge

11 No original: “up to 70% of the profession’s work could be done by robots

within the next five to 10 years”. (GREGORY, 2017).

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