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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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pla o suficiente para redirecionar o atendimento para orientações

que, ao final do processo, resultem na promoção de saúde. Isso

inclui incentivar o desenvolvimento de habilidades pessoais do

cidadão, estimulando, apoiando e protegendo a saúde (BRASIL,

2014, p. 5-6). Tal perspectiva – ou seja, a de geração de autonomia

nos pacientes para realizar suas próprias escolhas alimentares

– é, na pesquisa que relatamos aqui, um dos principais indicadores

de análise do Guia sob a ótica da comunicação pública.

AS PROMESSAS DO GUIA E A ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE

Em 2014, o Guia havia sido lançado nacionalmente com

alarde. Na ocasião, experts davam depoimentos sobre como as

prescrições nesse instrumento poderiam atenuar as DCNT 6 . Diante

da magnitude das promessas de resultados que o Guia traria para

o cidadão, concluiu-se que era preciso entender todo o processo

de sua idealização e as motivações que levaram à sua produção.

Para tanto, os métodos iniciais de investigação incluíram entrevistas

com os gestores dos Ministérios da Saúde e do Combate à

Fome e Desenvolvimento Social (MDS), bem como do Núcleo de

Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade

de São Paulo. Os dados e os documentos oficiais comprovaram

que o Guia, de fato, estava ocupando um lugar central como

política pública intersetorial. Especificamente na cidade de São

6 Algumas dessas projeções foram discutidas no I Seminário de Nutrição da

Atenção Básica, “Comida de verdade e a verdade da comida”, promovido pela

Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo para capacitar seus profissionais

diante das estratégias de enfrentamento das DCNT. A autora testemunhou os

debates realizados no evento.

80 COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E DISCURSOS EM CONFLITO

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