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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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COMUNICAÇÃO PÚBLICA E SAÚDE

O projeto da OMS sobre carga global de doença, intitulado

The Global Burden of Disease (WHO, 2008), mostra estimativas

sobre a incidência, a prevalência, a gravidade, a duração

e a mortalidade para mais de 130 causas principais. Ele inclui

dados desde o ano 2000, demonstrando quão impactante é o

número de DALY e de mortes no mundo, independentemente do

status socioeconômico dos países. Em 2005, por exemplo, as doenças

cardiovasculares causaram 5,07 milhões ou 52% de todas

as mortes no mundo, com carga de doença equivalente a mais

de 34 milhões de DALY. Assim, a grande diferença entre países

de renda baixa e alta é que, nos primeiros, a carga de doenças

transmissíveis, condições maternas e perinatais ainda é superior

(embora apenas ligeiramente, em alguns casos) à das DCNT. Já

nos países ricos, bem como nas categorias intermediárias de renda,

as DCNT sobrepujam largamente as demais causas.

Ainda assim, os índices de morte por DCNT já estão mais

elevados em países de baixa e média renda do que em países

ricos. Quase dois terços das mortes prematuras em adultos (entre

15 e 69 anos) e três quartos de todas as mortes adultas são

atribuíveis às Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Pode-se dizer

que em todos os países do mundo as DCNT constituem o principal

problema de saúde pública, seja para homens ou para mulheres

e um grande desafio para todos os sistemas de saúde pública.

A idade é outro fator a ser considerado. Os idosos, geralmente

considerados com o grande grupo de risco, não estão sozinhos

como vítimas das doenças crônicas, pois há evidências suficientes,

em escala mundial, a respeito do crescente número de jovens e

pessoas de meia idade com algum tipo de problema crônico de

saúde. Neste aspecto, a OMS já estimou que 72% das mortes antes

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