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Comunicação, políticas públicas e discursos em conflito

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

A coletânea Comunicação, Políticas Públicas e Discursos em Conflito apresenta um total de 14 capítulos (543 páginas), além do prefácio, em que são articuladas análises empíricas e perspectivas teóricas que aproximam o campo da comunicação e as políticas públicas brasileiras em diferentes áreas. A obra é resultado da produção do Grupo de Pesquisa Comunicação Pública e Comunicação Política (Compol), sediado na ECAUSP e registrado no CNPq, com foco nas investigações sobre o papel da comunicação para o reconhecimento das demandas sociais e a qualificação do debate público político. A obra abrange pesquisadores integrantes do Compol, além de autores convidados para abordar desafios do país nas áreas de saúde, educação, segurança pública, migração, ciência, transporte, moradia, inclusão de deficientes e políticas de gênero. A coletânea pretende oferecer propostas metodológicas e teóricas diversas para o enriquecimento das políticas públicas em discussão no Brasil.

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Na migração, tal conceito toma corpo de modo especialmente

concreto ao buscar prever e enumerar os ganhos e as perdas

(individuais e coletivas) das redes na vivência migrante. Já na

comunicação – e em todas ciências sociais –, o termo “rede”

tornou-se uma conceituação teórica amplamente difundida.

A noção foi popularizada pelo sociólogo espanhol Manuel

Castells em sua obra “Sociedade em Rede”, de 1996. Na

obra, o autor analisa o impacto das então emergentes tecnologias

da informação e da comunicação na sociedade, marcada

pelo advento da internet. Para Castells, esse momento histórico,

cujos pilares são a informação e o conhecimento, pauta-se

principalmente pelas transformações das relações no campo da

economia, uma vez que sua materialização se dá pelo acesso

a recursos – o que só pode ser garantido por meio do poder

capital. Além da perspectiva de distribuição e acesso, o autor

trata das alterações culturais que são mobilizadas pelo “tempo

atemporal” – um tempo sem tempo – e por um “espaço dos

fluxos” – ambos, sustentáculos da chamada “virtualidade real”.

Ou seja, uma nova cultura com espaço e tempo radicalmente

transformados: espaços de lugares históricos/geográficos são

substituídos por imagens na “sociedade em rede”, formada por

espaços de fluxos informacionais e comunicativos de interação

virtual (CASTELLS, 1999).

Hoje, passadas mais de duas décadas desde a célebre obra

de Castells, esta atemporalidade, frente às nossas redes sociais

e o avanço tecnológico cada vez mais sagaz, não nos ecoa enquanto

novidade. Destarte, o autor, em sua mais recente obra,

“Redes de Indignação e Esperança”, de 2013, nos dá pistas de

um novo padrão social da contemporaneidade, versado princi-

456 COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E DISCURSOS EM CONFLITO

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